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Música

O Kendrick Lamar incendiou o Grammy com sua apresentação de “The Blacker the Berry” e “Alright”

O show foi nada menos que icônico.

Kevin Winter / Getty Images

O que Kendrick fez no 58º Grammy não foi nada menos que icônico. Depois de aparecer vestindo roupas de presidiário, com as mãos acorrentadas para apresentar um medley de hits, as luzes do palco foram apagadas para expor Lamar e seus colegas presidiários dançando com pinturas corporais em neon. Depois de passar por uma cena africana, Kendrick deu alguns passos embriagados e se encontrou em uma região escura, completamente sozinho. Foi lá que ele apresentou um verso inédito, a câmera indo pra frente e para trás com a imagem do seu rosto dolorido para aumentar o efeito dramático.

A positividade de Kendrick Lamar frente a desolação é admirável, mas sua habilidade em transformar essa atitude em arte para continuar desafiando nossos paradigmas é incrível. Durante a quinquagésima oitava apresentação do Grammy, Kendrick Lamar transformou o palco em uma prisão e ele mesmo em um presidiário. Ele terminou seu set com a palavra “Compton” projetada em um letreiro sobre o contorno da África. Sua mensagem está prestes a fazer várias pessoas encararem uma conversa bastante desconfortável, mas que elas têm evitado faz tempo, não diferente do que Beyoncé conseguiu fazer com “Formation” na semana passada. Kendrick Lamar controlou o público com um medley de canções de seu recente disco vencedor do Grammy To Pimp a Butterfly, e uma apresentação que não vamos parar de comentar durante um bom tempo.

Slava Pastuk está no Twitter.

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