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O racismo e o comportamento de manada na internet

Jovem de 17 anos foi atacado nas redes sociais por um estupro que não cometeu.
Imagem via Twitter.

Um caso de abuso sexual contra uma criança no Rio de Janeiro virou o estopim para a divulgação de informações fraudulentas nas redes sociais. Um garoto menor de idade foi confundido com o suspeito, Eduardo Gonçalves, de 19 anos. O jovem de 17 anos foi atacado em seus perfis e ainda sofreu ameaças.

Os comentários começaram pelo fato dos garotos terem o mesmo primeiro nome e por serem negros. E isso é racismo.

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O abuso aconteceu no sábado (4), em Taquara, bairro da Zona Oeste do Rio. Segundo o relato do pai ao portal G1, a menina de quatro anos teria sido abusada na casa onde sua ex-esposa trabalha, já que a filha deles ficou com a mãe enquanto ela trabalhava. O acusado Eduardo Gonçalves é filho da dona da casa e a própria vítima o acusou.

A mãe de Eduardo conta que ele admitiu o abuso e fugiu enquanto a criança era levada ao hospital. A 32º Delegacia de Polícia (DP) de Taquara investiga o caso sob sigilo e já decretou a prisão preventiva do jovem.

Amigos, conhecidos e o próprio rapaz erroneamente acusado mantém a defesa de sua inocência. Ele disse no Twitter que prestou queixa nesta quinta (9) contra as acusações.

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