Ouça o Terceiro Volume da Coletânea ‘Bahia Bass’

No início de 2014, um núcleo específico de Salvador começou a notar a ascensão de um novo gênero musical: da mistura de sonoridades locais, influenciadas por "movimentos que vão além da Axé Music, como a cultura dos Blocos Afros, o Afroxé, Samba de Roda e o Samba-Reggae", como consta no site do movimento, e a bass music, surge "bahia bass".

Com isso em mente, essa galera, em especial o DJ Mauro Telefunksoul e o Renato Martins, que já estava à frente do Funk na Caixa, fizeram um esforço conjunto para dar a esse novo gênero a visibilidade que ele precisava e merecia, e assim surgiram as coletâneas Bahia Bass. Renato fundou o selo Braza e contou com a curadoria de Mauro para lançar duas compilações no ano passado (Volume 1 e Volume 2).

O mais recente volume da coletânea, lançado nesta sexta (27), nos mostra que o bahia bass está mais consolidado do que nunca. Se nos dois primeiros as influências se distinguiam facilmente, em Bahia Bass Vol. 3 as batidas e os timbres das canções estão numa sincronia única, formando uma sonoridade singular para o gênero. A intenção das coletâneas, segundo Renato, sempre foi incentivar os produtores a conhecer mais os ritmos típicos e se deixar influenciar menos pelos sons gringos. "O bahia bass me abriu os olhos e ouvidos para diversos outros estilos - naturais do Brasil - e que eram pouco divulgados", conta.

Junto com a coletânea, a galera do Braza também lança uma mixtape para que quem não tem familiaridade com o gênero possa ouvir de tudo um e sacar em meia hora. Escute os dois abaixo e não deixe de conferir o site do Bahia Bass.

COLETÂNEA:

MIXTAPE:

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