Eras atrás, o público exigiu que o trovador dos Migos, Quavo, cantasse "The Star Spangled Banner" ou criasse um novo hino nacional para os Estados Unidos. Huncho curtiu a ideia, mas apenas alguns meses depois a entregaria pronta, o que ele fez pelo Twitter na tarde do dia de Martin Luther King.Em algum outro lugar no éter do rap, no entanto, outra pessoa respondeu o chamado para criar um novo hino americano. Essa pessoa era o Young Thug, que apontou mais o dedo na cara, literalmente titulando sua música "MLK", mas decidiu convidar Trouble e Shad da God para participar da revolução também.Eu vou deixar um comentário do Soundcloud explicar melhor:"Isso acabou com o racismo."Um comentário emocionado? Sim, mas escuta essa batida gospel e me diz que você não se sente inspirado.Agora, vamos destrinchar a coisa aqui. Tecnicamente, "Culture National Anthem" não segue muitos dos tropos que a maioria dos hinos nacionais usam, embora literalmente cite "Star Spangled Banner". Não existe um ritmo de marcha subjacente (ou qualquer groove forte), de modo que a melodia não enfatiza um patriotismo militarista oculto. Ela também é em um tom baixo, diferente da maioria dos hinos nacionais (tirando o da Romênia, do Paquistão e alguma outras dúzias de países que têm hinos muito sombrios). Apenas ouça o quão estranha "Star Spangled Banner" soa quando transposta para o seu oposto harmônio. Tirando esses aspectos, porém, você poderia facilmente dizer que "Culture National Anthem" é um hino. Ela tem corais o bastante.O "MLK" de Thug tem uma batida forte, é em um tom mais alto e apresenta uma performance vocal apaixonada, mas, novamente, está mais perto da igreja do que a arena esportiva. Talvez colocar essas duas faixas uma contra a outra seja fútil. Dois dos grandes melodistas do rap tomaram para si a tarefa de prestar homenagem ao bom lado do espírito americano nesta era, e isso é uma coisa verdadeiramente linda.Leia mais no Noisey, o canal de música da VICE.
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A música completa provavelmente aparecerá no Culture II, que os Migos lançarão na semana que vem, mas o trecho já é bonito o suficiente. É também uma das primeiras canções políticas genuinamente sinceras que o trio fez.
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