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344 dias sem ela: PF verifica suposta obstrução nas investigações do caso Marielle

Operação cumpre oito mandados de busca relacionados ao assassinato da ex-vereadora e seu motorista. Dois dos alvos tem envolvimento com a polícia.
marielle franco
Foto: Romerito Pontes/Flickr

Na manhã desta quinta-feira (21), a Polícia Federal realiza uma operação para cumprir oito mandados de busca e apreensão relacionados ao assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, no Rio de Janeiro.

A busca teve como justificativa a suspeita de uma tentativa de terceiros para obstruir a investigação do crime, que faz um ano no dia 14 de março. Essas medidas foram submetidas ao Ministério Público do Rio de Janeiro e autorizada pela Justiça Estadual.

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Dos oito mandados, um é referente a um endereço ligado a uma testemunha-chave do processo, que é policial militar. Segundo as autoridades, ele foi o responsável por apontar o vereador Marcello Siciliano e o miliciano Orlando de Curicica como dois dos envolvidos no atentado. Na época, ambos negaram. Há ainda mandados de busca e apreensão contra a advogada dessa testemunha, segundo o G1.


Assista ao nosso vídeo sobre o assassinato de Marielle Franco:


Recentemente, a Anistia Internacional denunciou problemas nas investigações e criticou a falta de respostas por parte da Justiça. Na nota, eles cobram respostas. "É inacreditável que, onze meses após a morte de Marielle, não se saiba quem desviou essa munição e qual a relação entre os crimes." Para a coordenadora de pesquisa da Anistia Internacional em coletiva de imprensa, as investigações sobre a morte de Marielle Franco estão "mergulhadas em um labirinto longe da solução".

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