Os drones contratados por Doria não são tão seguros assim
Crédito: Divulgação/ Leon Rodrigues/ SECOM

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Os drones contratados por Doria não são tão seguros assim

Especialistas afirmam que dispositivos são fáceis de serem interrompidos e que pelo menos um deles possui histórico ruim de falhas de segurança.

Depois de aumentar o aparato de vigilância paulistano com o City Camera, o prefeito de São Paulo João Doria anunciou, nesta semana, mais uma iniciativa com aspecto de reality show: o Dronepol, uma espécie de monitoramento aéreo feito por drones na capital.

Parceria do governo municipal com a iniciativa privada, o programa promete dar à Guarda Civil cinco drones para ajudar no monitoramento de áreas de risco, invasões ambientais, aglomerações de pessoas e no combate à criminalidade. O anúncio, como tem sido comum na gestão de Doria, foi feito via vídeo no Facebook. "Em uma iniciativa inédita no país, vamos passar a utilizar drones para o policiamento preventivo da cidade de São Paulo em caráter permanente", disse o prefeito. "A Guarda Civil Metropolitana vai ter equipamentos de última geração para o monitoramento de toda a cidade."

No comunicado, Doria afirmou que um dos drones custou R$ 400 mil reais. Também falou que os equipamentos são os mais modernos do mundo. Ao todo, o material doado — que inclui 15 kits de câmeras que podem ser acopladas nos carros ou uniformes dos guardas civis — equivale a R$ 650 mil e foi custeado pela empresa chinesa Dahua Technology em parceria com a brasileira PGIDB. A israelense Airobotics, por sua vez, prometeu R$ 150 mil em treinamento, consultoria e suporte. Cheio de hipérboles, o informe só esqueceu de citar uma característica importante dos dispositivos: eles podem ser muito vulneráveis.

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