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Em meio à crise política no governo, reforma Trabalhista avança no Senado

Com 16 votos a favor, nove contra e uma abstenção, o relatório foi aprovado pela Comissão de Justiça do Senado.
Foto: Agência Brasil

Após a derrota na votação do texto da reforma Trabalhista (PLC 38/ 2017) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, no último dia 20, a proposta foi parar na Comissão de Justiça do Senado, na qual teve seus pontos aprovados com certa folga.

Na última quarta-feira (28), a CCJ do Senado Federal aprovou por 16 votos contra 9 o relatório da reforma. Todas as sugestões de emendas foram rejeitadas e serão avaliadas separadamente.

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O projeto está sendo analisado nesta quinta-feira (29) e caso as emendas sejam aprovadas ao texto da reforma, a PEC retornará à Câmara para uma última análise. Ainda assim, o governo Temer se arma para evitar o adiamento da votação e busca um acordo para que a matéria seja aprovada sem alterações, como informa a Rede EBC.

O cenário político, no entanto, é incerto. Depois da denúncia feita pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, acusando Michel Temer de corrupção passiva, o presidente, em pronunciamento, negou as acusações: "Não permitirei que me acusem de crimes que não cometi".

Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do peemedebista no Senado, anunciou, na tarde de terça (28), sua oposição à reforma trabalhista. "Permanecer na função seria ceder a um governo que trata o partido como um departamento do poder Executivo e optou por massacrar os trabalhadores", anunciou Renan, como informa oEstadão.

Temer, por sua vez, afirmou também que assim como as medidas já sancionadas, a exemplo da reforma do Ensino Médio, ele não irá cessar os trabalhos para que novas reformas sejam aprovadas.

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