Rica Pancita analisa os lançamentos da sexta #95

Dae.

Mais uma semana com AQUELE astral lá no fundo do poço, nesse que vai sendo o período eleitoral mais longevo da história desta nação simplória e muito show. Pode ser que acabe semana que vem? Pode. Mas também pode ser que se arraste por mais uns anos aí. E justamente nessas que era pro mundo da música dar uma ajudinha, trazer um ânimo para a galera que precisa sair da cama quando acorda. Só que o que saiu essa semana não ajudou muito não.

Vamos com a talvez mais desanimada coluna de análise musical. E um pouco curta também porque eu desperdicei um pouco de tempo hoje debatendo no Facebook. Não serviu pra nada.

Mas vamo lá. A cantiga é uma arma.

Os Cretinos - “Disputa das Potrancas”
A base da sanfoninha é top total. A letra é aquilo lá de sempre. Tudo perfeito.

Thom Yorke - “Open Again”
Aqueles sons dos mais viajandão do Radiohead pós-2000 (que é a que vale mesmo). Tá boa de ouvir.

Soulfly - Ritual
Thrashera do mais puro thrash que tem, com 0% de farofagem. Bom bem bom.

Márcia Fellipe & Jerry Smith - “Quem Me Dera”
Balada romântica com batida de forrózão de tecladinho e as #contagiantes vozes de Jerry Smith e Márcia Felipe. Coisa boa de se ouvir.

The 1975 - “It’s Not Living (If It’s Not With You)”
Popzinho radiofônico muito do senso comum e, até por isso mesmo, até que agradável de ouvir. Mas nada demais, não desperta nada. Boazinha pois não incomoda ninguém.

Froid - Teoria do Ciclo da Água
Trap (ou rap, nem sei mais) com umas batida bem produzidinha mas bem simples também, então o principal #destaque do disco são as rimas do cara aí. E o Froid aí fala mais que o homem da cobra. Porém, preciso tar sendo sincero de que não tenho o menor interesse no que ele tá falando, então o destaque deixa de ser destaque. Se você se importa com o que o cara canta, aí vale mais a pena. No geral é boazinha.

Daniel Caesar - “Who Hurt You?”?
Baladinha aí que ok, bonitinha. Lentinha pá. Na verdade não tenho nada pra comentar sobre essa música.

Thalía - “Corazón Valiente”
Latin pop bonitinho, lentinho, batida ragga okzinha. Ficou boazinha, mas nada grandes coisas. Não que precisasse ser grandes coisas.

Babymetal - “Starlight”
Metal japonês com umas mina cantando. Se você não conhecia, é isso. Se conhecia, essa música é isso também. Otacore. Tá boazinha a música, nada grandes coisa.

Richard Ashcroft - Natural Rebel
Disco de brit rock no mais senso comum que dá pra ser no brit rock. Violãozinho aberto e orquestração por 45 minutos. Não é ruim, inclusive seria até mais agradável em outros momentos. Pra hoje é #bonzinho.

Nothing But Thieves - Made Me This Way?
Começou num hard rock quase stoner e foi caindo pro pop rockinho qualquer coisa. Nenhum dos dois estilos me interessa de qualquer forma. Okzíssimo.

Khalid - Suncity
EP de popzinho muito popzinho. Todas as faixas tem grande potencial de ficar tocando em rádio FM até a exaustão. Mas por ser popzinho muito popzinho ele soa muito parecido com um trilhão de músicas popzinhas que já tem, então não é tão interessante. Okzinha.

Zayn - “Fingers”
Outra baladinha pop-EDM que tanto faz a existência dela na Terra. Ok e só.

Mariah Carey - “The Distance”
Essa aí não bateu não. O primeiro minuto dava a impressão de baile da saudade, mas aí chega o maluquinho do trap pra lembrar a gente que os anos 90 morreu. Tem que aceitar também, né.

Bad Religion - “The Profane Rights Of Man”
Aquele HC dos anos 90 quando eles já eram vô. Mesmo bagulho. Talvez pegue mais pelo saudosismo. Aqui foi assim. Mas mesmo assim é ok só.

The Boy Least Likely To - “One Of These Day”
Ó quem que voltou com sonzinho fofinho de banjinho e metalofonezinho. O que hoje em dia também é conhecido como som de trilha de canal de YouTube. O que hoje em dia também é conhecido como meio chatinho.

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