Música

Rica Pancita analisa os lançamentos da sexta #127

A gente tem que agradecer as pouquinha coisa boa que vem pra gente.
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Foto: Divulgação.

Agora é hora de alegria, vamos sorrir e cantar.

Ainda não foi dessa vez que o mês de julho acabou, mas tá quase. Aí a gente vai poder curtir o mês de ar mais seco que tem. É bom demais.

A nível de lançamentos, essa semana tá boazinha. Poderia tar MELHOR, mas depois do traumático início do mês, o pouco de coisa boa que tá vindo eu já agradeço. A gente tem que agradecer as pouquinha coisa boa que vem pra gente, fica aí a mensagem do dia.

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E é isso. Cuidem-se porque os governantes tão cada vez mais maluquetes da cabeça.

E vamo de som.

----AS MELHORES QUE TEVE DA SEMANA----

Cornelius - “Sauna Sukisugi

Deve ser sobra do último disco, Mellow Waves. Deve ser, porque todas as informações tão em japonês, então eu não faço a menor ideia. De todo modo é uma faixa bem no nível das moralzinha do último disco. Bem #chill, bem de boas, timbres de synth boas demais. Boa. E cê deveria ouvir o Mellow Waves se ainda não o fez.

Ty Segall - “Ice Plant”

Música muito da bonitinha que é o Ty Segall cantando com um coralzinho de fundo. E é isso, basicamente. Bem boa.

Souto MC - “Ressurreição”

Bom o som aí, viu. Gostei bem da base gravão muito gravão + flautinha #moendo. Um tanto curtinha, mas nada que prejudique também.

----OUTRAS MELHORES QUE TEVE----

Pabllo Vittar & Charli XCX - “Flash Pose”

EDM pegadinha dos pop FM dos 2000, com os gravão mais atual. Ficou bem boa a nível de som de pistinha.

Glasys - “People”

Um prog de tecladinho, quase que chiptune pelos timbres usados, e com o vocal do Todd Rundgren. Som bem bom, só não é TOP de bom porque o refrão achei meio cafoninha, além de ter uma bateria fritando a toa ali, que não precisava fritar tanto não. De resto é show de teclados.

Karina Buhr - Desmanche

Cirandeiraço. Ou, como é dito em algumas regiões do Brasil, tilelê até o teto. O que não é de todo ruim, até elogiei “A Casa Caiu” quando foi lançado uns tempos atrás, mas um disco inteiro de rock com batuque-maracatu-bate-forte-o-tambor aí cansa. Mesmo os batuque maracatu sendo a melhor parte do disco, porque quando vai pra #latinidade (sempre vai) do “Filme de Terror”, ou eletrozinho de “Chão de Estrelas”, essas onda aí eu não gosto mesmo. O resto vale, mas se achar que tá cansando aí você pausa e continua em outro dia.

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Kan Sano - pf_soul_01-08

Disquinho muito do bem feito de jazz fusion japonês só no pianinho. Orna com momentos de requinte & descontração. Se você curte um fusionzinho, um citypop, se você é o Ed Motta, aí eu indico estar ouvindo esse senhor aqui. Bom disco.

Marcelo Jeneci - Guaia

Começa MUITO bem, muito muito bem, ainda tem umas 2 faixas muito da boa, mas o disco inteiro não sustenta, infelizmente. A maioria são diferentes variações de pop-MPB com produção muito moderna muito descolex, mas que não consegue disfarçar que o som em si é meio que o mesmo Nova Brasil FM de sempre. Mas, como eu falei, tem umas faixa que UOU que foda. Mas não vou falar quais são, quem quiser que procure. Por elas eu deixo o disco entre as boas.

Katinguelê - “Mozão”

Pagodinho 100% romântico muito muito bom. O vocalista num é nenhum Salgadinho, mas também num é de todo mal, só falta um bocadinho mais de carisma. Mas a faixa tá show de pagode.

----AS FRAQUINHA QUE TEVE NA SEMANA----

Taylor Swift - “The Archer”

Fraquinha fraquinha. Não sei se tem a ver com as recentes tretas acerca dos direitos autorais da artista, mas essa aqui tem cara de que foi feito às pressas. Se você prestar atenção bem atenção tem uns momentos que o teclado que faz a base muda o acorde totalmente fora do compasso, de uma forma que não tem como ser proposital, é só produção tosquera. E pouquíssima criatividade no geral, tá ruim isso aí viu.

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Spoon - “No Bullets Spent”

Ah mano. Som tonto. Podia não ser há 20 anos atrás, mas hoje esse rockinho aí é tontíssimo. Sabe os indie rock 2000 que era de tocar em festinha? Daqueles mais manjado? Era esse. Se você for mais jovem e não souber bem do que eu tô falando, aí eu sinceramente recomendo que continue jovem.

Metronomy - “Walking In The Dark”

Quando ouvi até fui dar uma olhada na discografia, pra ter certeza que não era relançamento. E essa é basicamente a sensação que sempre tenho quando ouço algo dessa banda, o “acho que já ouvi essa aqui”. A faixa em si não é ruim, mas lembra tudo o que eles já fizeram. Aí vai de gosto. Pra mim é okzinha.

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