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Música

O festival Radioca celebrou a boa música contemporânea brasileira

Salvador recebeu Carne Doce, Aláfia, Jards Macalé e uma boa seleção de artistas locais para a segunda edição do evento, que aconteceu no Trapiche Barnabé.

Todas as fotos por Fernando Gomes.

O festival Radioca tem origem no programa de rádio de mesmo nome, veiculado na Bahia pela Rádio Educadora, e seu line-up segue bem a linha dos sons que deram a cara do programa, o qual já tem oito anos de existência. Nessa segunda edição, o evento trouxe uma diversidade que gerou até um certo orgulho de ser brasileiro e ver tanta coisa autêntica e sincera sendo feita em vários lugares desse país mal tratado. Ocupando por dois dias o Trapiche Barnabé, espaço histórico de Salvador cuja construção data de meados do século XVIII, o festival cumpre bem a proposta de fazer um apanhado de o que tem sido feito de legal na música contemporânea do Brasa.

A responsa de abrir o festival foi bem cumprida pela baiana JosyAra, artista que faz um som cheio de referências tradicionais, com aquela pegada de interior nordestino e ao mesmo tempo com espaço para elementos mais urbanos na sonoridade e na temática das letras e discursos.

Os goianos do Carne Doce colaram pela primeira vez em Salvador e fizeram um show que mostrou como a banda cresce bastante ao vivo em relação ao disco Princesa, lançado em agosto. Muito disso se deve à atuação performática da vocalista Salma Jô, que tem os passinhos, expressões, timbres e versos certos para o som da banda.

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