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Cocaína, MDMA e heroína foram encontrados no corpo de Carrie Fisher

Legistas informaram que uma “combinação de outros fatores” contribuíram para morte da atriz.
Foto de Fisher em 2016 por Daniel Boczarski/Getty Images for Wizard World.

Esta matéria foi originalmente publicada na VICE US.

Em dezembro de 2016, Carrie Fisher teve uma parada cardíaca num voo de Londres a Los Angeles e faleceu logo depois do ocorrido. Ela tinha apenas 60 anos. Agora, um relatório dos legistas mostra que a estrela de Star Wars tinha cocaína, heroína e MDMA em seu sistema na hora da morte, segundo noticiado pela Associated Press.

O departamento de legistas de LA disse que apneia do sono e uma "combinação de outros fatores" – incluindo bloqueio arterial – contribuíram para a morte dela, mas nenhuma causa específica foi determinada. Ainda não está claro quanto as drogas contribuíram para a morte da atriz.

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Fisher sempre foi muito honesta sobre sua luta contra o abuso de substâncias e vício. "Eu não conseguia parar, ou continuar sem usar", escreveu ela em seu romance semiautobiográfico Postcards from the Edge. "Nunca foi uma fantasia minha ter um problema com drogas. Eu dizia 'Ah, foda-se, não uso nada há meses, por que não? Vamos comemorar estar sóbria usando drogas'. Tive problemas todas as vezes [que usei drogas]. Eu me odiava. Era muito doloroso."

A filha de Fisher, Billie Lourd, deu uma declaração a PEOPLE sobre o relatório dos legistas. "Minha mãe lutou com o vício em drogas e doenças mentais sua vida inteira. Ela acabou morrendo por isso. Ela sempre foi muito aberta em seu trabalho sobre os estigmas sociais cercando essas doenças", disse Lourd. "Ela falou sobre a vergonha que atormenta as pessoas e as famílias confrontando essas doenças. Conheço minha mãe, ela ia querer que sua morte encorajasse as pessoas a se abrirem sobre seus problemas."

Fisher é mais conhecida por seu papel na franquia Star Wars, mas também teve sucesso em papéis como coadjuvante em filmes como Harry & Sally: Feitos um Para o Outro, sua escrita sincera e seu comprometimento com a defesa da saúde mental, ela deixou um legado muito maior que a Princesa Leia.

Tradução: Marina Schnoor

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