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A maconha entrou na lista de plantas medicinais da ANVISA

A regulamentação permite que medicamentos sejam compostos à base de cannabis sativa.
Foto: Agência Brasil.

Em menos de um ano, o uso medicinal da maconha teve avanços no Brasil. Em janeiro de 2017, saiu o primeiro registro de medicamento feito à base de Cannabis sativa no país. Antes, em novembro de 2016, foi regulamentado por aqui um medicamento a base do canabidiol — composto da erva — para o tratamento de disfunções relacionadas à esclerose múltipla e outras doenças.

Agora, a ANVISA incluiu a Cannabis sativa na lista completa das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), da Farmacopeia Brasileira, dentro da categoria de "planta medicinal", como publicado na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 156 do Diário Oficial da União, em 05 de maio.

A Cannabis sativa, de acordo com a ANVISA, passa a ser um componente permitido para produção de medicamentos no Brasil. A medida, no entanto, não muda as regras que restringem o porte e o uso da maconha em território nacional, como informa o jornal Extra.

A inclusão da planta na Farmacopéia Brasileira não dá abertura ao uso recreativo e pessoal, que continua ilegal no país. O debate sobre a legalização continua.

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