Jay-Z e Beyoncé levaram OTR II para a estrada antes mesmo de os fãs saberem que estaríamos recebendo Everything is Love . Na matéria, ela revela um dos seus momentos favoritos da turnê, até agora.Um dia eu estava aleatoriamente cantando o hino nacional negro para Rumi enquanto a colocava para dormir. Eu comecei a cantarolar para ela todos os dias. Na época eu estava trabalhando em uma versão do hino com um acorde menor, pulos e gritos. Depois de alguns dias cantarolando o hino, percebi que a melodia estava errada. Eu estava cantando o hino errado. Uma das partes mais gratificantes do show foi fazer essa mudança. Eu juro que senti pura alegria brilhando sobre nós. Eu sei que a maioria dos jovens no palco e na platéia não conhecia a história do hino nacional negro antes do Coachella. Mas eles entenderam o sentimento que isso lhes dava.
Nesta era de sua carreira, Beyoncé está trabalhando extraordinariamente para criar a narrativa que ela quer colocar no mundo. Sua performance no Coachella e tomar a Vogue são apenas uma prévia do que a próxima etapa de sua carreira poderia ser. É possível que Anna Wintour esteja desempregada?Leia mais no Noisey, o canal de música da VICE.Um dos momentos mais memoráveis para mim na turnê On the Run II foi o show de Berlim no Olympiastadion, o local das Olimpíadas de 1936. Este é um local que foi usado para promover a retórica do ódio, do racismo e da divisão, e é o lugar onde Jesse Owens ganhou quatro medalhas de ouro, destruindo o mito da supremacia branca. Menos de 90 anos depois, dois negros se apresentaram lá em um estádio lotado. Quando Jay e eu cantamos nossa última música, vimos todos sorrindo, de mãos dadas, se beijando e cheios de amor. Ver esse crescimento humano e conexão, eu vivo para esses momentos.
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