The Unforgiven
Publicidade
Publicidade
Fora do palanque virtual, no entanto, Nando parece ser outra pessoa. Educado e calmo, é o raro caso do sujeito a quem o adjetivo polido não cai mal, apesar de falar palavrão para caralho. Nascido em São Paulo, filho de uma família nordestina, Nando ganha a vida como professor de violão e guitarra, além de fazer algumas produções musicais e trilhas para videogames (para infelicidade dos seus seguidores, prefere não revelar o nome de nenhum dos jogos). Trabalha das nove da manhã às nove da noite. Lê todos os dias, estima 40 ou 50 livros ao ano. Dorme só quatro horas. Uma rotina quase benedi-tina.O volume de leitura, explica, ajuda a construir seu discurso e retórica. "Vejo como as objeções são refutadas, como os argumentos são desconstruídos, procuro falhas para confrontá-las com a realidade, porque qualquer retórica que não esteja apoiada na realidade está fadada ao fracasso", diz, e cita Platão, Aristóteles, São
Publicidade
Apesar de batalha vídeo a vídeo com os colegas de site, Nando rejeita a pecha de youtuber. "Eu tava de saco cheio de ver tanta merda, desgraça e putaria e comecei a responder perguntas de alunos meus com os vídeos. Não sou youtuber, sou um professor de música que faz vídeos durante alguns minutos do dia", diz. "E é muito legal ver as pessoas que estão com você, mas não [os] considero fãs. São companheiros de batalha". O exército tem nome: Mophóbics, que se definem como pessoas que compartilham muitas ou todas as ideias defendidas por Nando. Já deu ruim: meses atrás, um deles parou Pirulo na rua e começou a xingá-lo. A história fez que repercutiria, mas assentou. Nando inclusive postou uma reprimida — a seu modo — ao incidente, criticando a violência do ato. Depois, tudo degringolou num diz que me diz paranoico difícil de acompanhar.
Publicidade
Mirror Mirror
Publicidade
Publicidade
Fear of the Dark
Publicidade
Publicidade
Siga o Noisey no Facebook e Twitter.
Siga a VICE Brasil no Facebook, Twitter e Instagram.