Conheça os quatro MCs finalistas da Batalha do Real 2016

_Estudante, Pelé, Xan e Xamã, os quatro finalistas. Foto: Eduardo Biermann_

Depois de quatro etapas, a edição de 2016 da tradicional Batalha do Real chega à sua final no próximo dia 23 de novembro, no Circo Voador, quando quatro MCs, que foram escolhidos entre os  16 rappers concorrentes, vão disputar o título de campeão da competição.

Os quatro escolhidos foram Xan, Xamã, Estudante e Pelé, que concorrem pelo prêmio em dinheiro e por um título que já foi de Emicida, Marechal e Akira Presidente. Para a final, a Brutal Crew, organizadora do evento, preparou um pequeno festival de rap para o palco do Circo Voador. A noite terá como apresentadores os rappers Maomé, Marechal, Nissin Oriente e Negra Rê. E o som será comandado pelos DJs DJs LP, Babz Brutal, Negralha e Saddam. Além disso, o evento ainda contará com shows de Batoré e Papatinho, De Leve, Filipe Ret, MC Coé, Funkero, 3 Preto e Akira Presidente.

Conheça um pouco de cada concorrente:

Xan, vencedor das etapas Imperator e Jacarepaguá

Foto: Eduardo Biermann

Xan é Gabriel Henrique de Carvalho, ouve rap desde pequeno e sempre teve um dom para a escrita.  "Comecei no rap porque não tinha forma de não me envolver com a cultura, acabei indo pelo lado da música, que foi no que me destaquei mais". O MC foi indicado pela Roda Cultural de Vila Isabel, da qual foi vencedor.

Xamã, vencedor da etapa de Madureira

Foto: Eduardo Biermann

O MC Xamã é natural de Campo Grande, zona oeste do Rio tem 25 anos, e ganhou este apelido nas rodas de free style por se parecer com o índio do jogo Mortal Kombat, o personagem Nightwolf. Ele, que começou a rimar aos 12 anos de idade e largou o emprego pra tentar a vida no rap, tem um projeto com o MC Estudante, o Xamã Estudante, o qual você pode ouvir aqui.

Estudante

Foto: Eduardo Biermann

Carlos Cardoso, 20 anos, é o MC Estudante, que também sonha em levar a vida como MC. Ele descobriu que rimava no ensino fundamental, fazendo músicas para as feiras de ciência e começou a batalhar em 2014, em Bangu, na Caixa de Surpresas. "Me identifiquei com o rap porque é o movimento da rua,  a cultura do negro, que luta contra o  preconceito e a diferença entre as classes sociais. O nome  Estudante veio porque eu tento embaralhar  as matérias da escola com a rua, fazendo metáforas e comparações. Tem músicas nas quais cito o físico Newton e o matemático Pitágoras".