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Para conter epidemia de sífilis, governo cria Dia Nacional de combate à DST

Com um aumento de mais de 5.000% de casos em cinco anos, epidemia aponta que jovens de 20 a 29 anos tem usado consideravelmente menos camisinha.
Foto: Agência Brasil.

Desde 2016, a comunidade médica tem estado em alerta contra a epidemia de sífilis no Brasil. Para combater a doença, o presidente Michel Temer aprovou em março de 2017 o projeto de lei que oficializa o terceiro sábado de outubro como o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita.

Em cinco anos, o número de casos de sífilis aumentou 5.000% (de 1.249 em 2010, para 65.878 em 2015). Dados do Ministério da Saúde (MS) divulgados em 2016 apontam que no período de 2014 e 2015 os casos da doença entre adultos aumentaram 32,7%, entre as gestantes 20,9% e 29,5% nos jovens de 20 a 29 anos. Entre a faixa etária mais jovem o grande aumento de casos aponta para a queda no uso de preservativo, como alerta a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais, Adele Benzaken à Rede EBC.

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O Dia Nacional de Combate à Sífilis visa facilitar o diagnóstico e tratamento da doença sexualmente transmissível (DST) — especialmente entre gestante durante o pré-natal. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece testes rápidos de detecção da sífilis.

Também em 2016, o Ministério da Saúde lançou uma campanha para erradicar a sífilis congênita, aquela passada de mãe pra filho. A ação incluiu a promoção da fabricação e distribuição do principal medicamento de combate à sífilis: a penicilina, que estava em falta no SUS.

Se você é do estado de São Paulo, verifique os locais de testes de DST e AIDS aqui . Em outros estados, acesse o site do Ministério da Saúde ou ligue 136.

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