Ainda estava digerindo o que tinha rolado na private no Vidigal com a apresentação do Jack Ü (você pode ver no link aqui como foi), quando fui cobrir um evento gigante com o Skrillex, Major Lazer e Dillon Francis, que rolou na última quinta-feira (26), na Estação Leopoldina, aqui no Rio de Janeiro.Em pleno final de tarde, já se via uma molecada no portão da Estação Leopoldina fazendo fila pra comprar ingresso - sério, tinha uma galera vestida com camisetas da OWSLA. Para muitos fãs, aquela seria a primeira oportunidade de ver o Sonny Moore ao vivo e a cores. Para quem não sabe, a Estação Leopoldina é uma estação de trem das antigas e desativada. Hoje em dia é um pico louco onde rolam várias festas dentro de vagões dos trens antigos e do próprio galpão da própria estação. De acordo com o que a produção me falou, tinham mais de três mil cabeças no local - todo mundo fritando com o som que era animal (isso não tem como negar, o bagulho tremeu muito).
Publicidade
No primeiro vagão que entrei, estava o Dorly e cara, sério, O VAGÃO TAVA BALANÇANDO! A mulecada possuída com os sons que esse animal (sei que posso te chamar assim, Dorlyndo) tocava e o vagão quicava em cima de uma suspensão. Fora o calor que tava no bagulho, entrei durante cinco minutos e parecia que eu estava há duas horas numa sauna.
Depois dessa doideira, eu já vi a rapaziada da Wobble se preparando também pra tocar o rebu em outro vagão, com o line de ouro deles (Fabio Heinz, Marginal Men e Rodrigo S) que nunca falha.Entre idas e vindas no palco principal, finalmente consegui entrar na área mais próxima palco onde fiz umas fotos maneiras pra que vocês tenham noção de como foi esse rolê. E enquanto estava lá, de boas, ouvindo um som, senti o grave grosseiro vindo de longe, fui correndo pro palco principal no qual o polêmico Dillon Francis metendo ficha.
Esse é o Diplo segurando o bandeirão do Major Lazer.
Siga o Wilmore Oliveira no Instagram.