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Assista: Por dentro de uma gangue de motoqueiros ex-nazistas
Aquela noite tinha sido a coisa mais estranha e intensa que eu já tinha experimentado; no entanto, fui instantaneamente fisgado. A cultura skinhead whitepower me atraía, mesmo sabendo que eu não era exatamente como os outros naquela sala. Eu não vinha de uma família pobre. Eu não tinha sido criado para odiar pessoas diferentes de mim ou com uma mentalidade de "eles contra nós". Mas meu coração batia forte no meu peito. Mais do que nunca, eu queria ser parte disso. Aquilo era esmagador.
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Eu estava tão cego, tão envolvido com o meu próprio ego inchado, que não prestei atenção às minhas necessidades básicas. Acabei culpando outros: negros, judeus, gays e qualquer pessoa que não fosse como eu – por problemas pessoais em que eu poderia ter trabalhado. Meu pânico infundado e injusto se manifestou como um ódio venenoso – fui radicalizado por aqueles que viam em mim um jovem capanga pronto para ser moldado. E, como estava desesperadamente buscando um significado – ascender além do mundano –, eu devorava qualquer migalha que me jogavam que lembrasse grandeza, transformava isso na minha identidade e deixava isso eclipsar meu caráter. O mesmo caráter que tinha enfraquecido enquanto eu crescia. Através da minha animosidade equivocada, me tornei um valentão racista grande e gordo – morbidamente obeso pelas incontáveis mentiras que engoli daqueles que tiraram vantagem da minha juventude, da minha ingenuidade e da minha solidão."Quando vejo fotos do meu antigo eu, vejo uma casca vazia de um homem – um estranho –, cheio daqueles mesmos elementos nocivos, olhando de volta para mim."
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