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Sexo

Assistir Pornô Online Ficou Ainda Mais Fácil

Apresentamos um novo site de descoberta de pornografia que pode aumentar a eficácia de seus hábitos punheteiros: o PornIQ.

Via Flickr.

Quanto pornô você assiste diariamente? Vamos melhorar a questão: desse tanto que você consome,  quanto você realmente acha legal? Você está assistindo ao pornô certo para você? Você anda tão preguiço para se masturbar que sempre recorre os mesmíssimos sites? Ou já desistiu de procurar material novo e fica assistindo sempre ao mesmo vídeo?

Como tem gente que pode não estar consumindo putaria em seu total potencial, apresentamos um novo site de descoberta de pornografia que pode aumentar a eficiência de seus hábitos punheteiros.

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Se você achava que a busca por pornô tinha atingido o auge da passividade, é melhor reconsiderar. Desenvolvido pelo PornHub, o PornIQ (NSFW) é como um companheiro legal que pergunta do que é que você gosta. É meio que um iTunes Genius. Aparentemente, o site visa aumentar ainda mais a passividade, emparelhando os usuários com o conteúdo correto. O que é ótimo para aqueles consumidores infelizes assombrados pela fobia de não saber que vídeo escolher.

Como funciona:

Screenshot via PornIQ.

O visitante começa no topo de uma pirâmide invertida de opções. Se ele/a não estiver interessado em nenhum dos gêneros listados, é só clicar em refresh. Eu tentei o “Rough Rompings” (sexo extremo).

Continuei clicando em “Extreme Fucking”, enquanto eu me imaginava descendo uma ladeira de pornô de pé na pedaleira de uma bicicleta:

Em seguida, vem a maior preocupação de qualquer punheteiro ocupado: fixar um prazo. No meio do expediente no escritório da VICE no Brooklyn, em geral, eu fico inseguro na hora de descascar a banana sem ser notado. Então, cliquei em “Menos de 5 minutos”:

Cliquei também em “Brutal”, mas vou deixar vocês imaginarem o resto. O que apareceu foi aproximadamente cinco minutos de algo que não quero descrever aqui.

Você pode chamar isso de o Netflix do pornô, mas a atração do PornIQ tem pouco a ver com comprometer duas horas de seu tempo assistindo a coisas que não foram recomendadas para você. Esqueça esse negócio de ter que escolher — em nossa era moderna, na qual mal existe hora do almoço, encaixar algumas sessões de alívio rápido entre um cliente e outro é uma forma de arte que podemos desfrutar sem ter que nos tornar obrigatoriamente mestres nisso.

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Claro, aprendemos com pesquisas — e com o movimento NoFap — que o efeito da pornografia no centro de recompensa do cérebro está entorpecendo os espectadores na hora do sexo na vida real e criando problemas devido à “infinidade de novidades”. Mas algumas palavras de incentivo sobre parar com o pornô e a masturbação parecem insignificantes diante dos gemidos que saem dos computadores até das nações mais sexualmente reprimidas do mundo.

E o PornIQ não é o primeiro site de curadoria e visualização automática de vídeos. Mesmo Cory Boker, ex-prefeito de Newark e atual senador dos Estados Unidos, começou seu próprio site, o Waywire, para ajudar pessoas a descobrir conteúdo em vídeo de maneira mais fluída na internet. O YouTube, claro, tem sua playlist automática há tempos e serviços como o Hulu e a Netflix passam o próximo episódio do programa que você está assistindo, sem te lembrar que você está num computador.

O Pandodaily comparou o serviço de concierge de pornô ao Circa, um aplicativo de notícias que fornece partes de matérias, faz atualizações das histórias conforme elas vão aparecendo e continua a se desenvolver em tempo real. O artigo incentiva outras companhias de mídia a aprender uma coisinha ou outra sobre a Web 3.0 com o PornIQ, e elas deveriam mesmo.

Mas é difícil não pensar na lição que Eli Pariser passa em The Filter Bubble, um livro que estuda o efeito da Web 3.0, em que sites tentam adaptar seu conteúdo aos usuários (para propósitos publicitários), e podem acabar nos negando uma internet comum, e coisas como resultados de busca universais. Parte de nossa experiência individual na internet fica escondida.

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No entanto, acho que podemos concordar que o pornô é um desses lances — apesar dos botões de compartilhamento paras as redes sociais integrados nos sites de conteúdo adulto — dos quais não queremos que o mundo inteiro fique sabendo. Então, boa punhetinha, amigos.

@danstuckey

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