Música

Pabllo Vittar segue very international e homenageia a Era dos Clubs ao lado de Charli XCX

Falamos com a cantora sobre suas referências musicais e a volta da dance music do fim dos anos 90.
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Foto: Divulgação.

A cantora Pabllo Vittar segue com seu plano de dominação mundial. Foi convidada para se apresentar na sede da ONU para celebrar o aniversário de 93 anos da Rainha da Inglaterra, é uma das drag queens mais famosas do mundo, fez tutorial para a Vogue e lançou hoje uma música em colaboração com a cantora britânica Charli XCX.

Em 2017, Pabllo fez uma participação no som “I Got It” ao lado de Charli, Brooke Candy e CupcaKKe. Agora em 2019, após arriscar em mais ritmos na sua carreira inclusive no rap ao lado do Emicida, Pabllo desta vez é a protagonista de “Flash Pose” ao lado de Charli. Por email, a cantora disse admirar muito Charli, especialmente por compor suas músicas desde muito cedo, aos 14 anos. "Charli é uma mulher incrível," diz.

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“Flash Pose” com certeza não é a melhor música de Pabllo ou de Charli, mas animou muito por conseguir mexer na nossa memória emocional. Quem parou para curtir as músicas mais tocadas de dance music e house nas rádios Jovem Pan ou na Energia 97 sabe exatamente o sentimento. Somando ao revival 90 e 00 que pegou na moda e na música, a música das cantoras foi a melhor soma possível de algoritmos, nostalgia e cultura LGBTQ.

Pabllo confirma a homenagem às pistas de dance music de baladas gays. “Acho que é um ciclo e sempre voltamos com algumas referências renovadas. Eu amo escutar músicas da era dos clubs, fim dos anos 90, sou fascinada! Juntando isso com a referência de PC Music da Charli, acho que conseguimos criar algo incrível”, conta.

Porém, não é só de PC Music e dance que Pabllo gosta de se inspirar. O forte da cantora, afinal, é quando se aventura em ritmos brasileiros. "Tô amando a força que o brega funk como o Troinha e Shevchenko [que faz dupla com o Elloco] estão fazendo!"

O clipe de "Flash Pose" foi lançado hoje, cheio de voguing e coreografias pensadas justamente para serem reproduzidas nas baladas. Desta vez, Pabllo não foi longe demais como normalmente vai, mas prova que o mercado da América Larina segue sendo cobiçada na indústria pop.

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