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Noisey

E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante explora sequências eletrônicas em novo single

"Como Aquilo que Não Se Repete" é uma amostra de como soará o primeiro álbum do grupo paulistano de pós-rock instrumental.
Foto: Larissa Zaidan

O primeiro álbum do E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante levará o seu pós-rock instrumental para outros caminhos. “Como Aquilo Que Não Se Repete”, single presente no lançamento da Balaclava Records que o Noisey mostra nesta première, já dá ideia da atmosfera diferente das músicas anteriores no próximo trabalho. Tem mais elementos eletrônicos, percussão, mais camadas de guitarra e até uma música com voz. “Como aquilo…” começa com uma batida eletrônica sequenciada que vai sendo preenchida por outros elementos.

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“A temática de mudanças constantes se relaciona bem com a estrutura dessa música”, explica a banda sobre a proposta. “As camadas vão sendo adicionadas ao decorrer dos compassos, isso traz uma ideia nova a cada mudança. Não significa que as outras coisas deixaram de ser ou acontecer, apenas que elas não são do mesmo jeito que eram antes”.

O disco todo foi produzido pelo Gabriel Arbex. As baterias foram gravadas no Estúdio Sunrise, do Ali Zahir, e todo o resto foi concebido no Estúdio Capivara. O quarteto paulistano passou seis meses escrevendo as músicas num clima de casa, o que os ajudou nos experimentos livres. No total, foram quinze diárias de gravação e dez dias de mixagem, tudo masterizado pelo mestre desta arte Fernando Sanches, do estúdio El Rocha.

O gato na capa do single se chama Rodrigo, e é o gato do Theodoro. “É um queridasso que fica sempre com a gente quando estamos ensaiando”, revelou o grupo por e-mail. “A foto, o Luden tirou em algum dos dias de gravação.” Uma das revelações desse tipo de música nos últimos tempos, o E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante anda tão ansioso quanto quem curte o som pela chegada do primeiro LP. “No geral, as músicas são resultado de um processo natural de mudança que já vinha acontecendo, indo para um lado não tão etéreo. Focamos mais em estruturas do que em climas, mas sem deixar isso de lado. É muito bom estarmos cercados de pessoas que têm um carinho tão grande pela banda”.

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