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Rica Pancita analisa os lançamentos da sexta #85

Vamos torcer por uma melhora essa semana, porque a temporada junho-julho foi bem dureza.

E ae meus bonito.

Última coluna de julho, já tem supermercado botando Panetone na prateleira, algum amigo seu já tá postando listinha “melhores discos do ano”. 2018 tá acabando já galera.

Minha única esperança é que essa RETA FINAL venha com uns lançamento mais pra #detonar mesmo porque, na minha opinião, essa temporada junho-julho foi bem dureza. BEM dureza.

Segue aí o que teve essa semana que muito com certeza pelo menos UM cê vai gostar. Se você não gostar de nenhum aí é você que tem probleminha, a minha parte eu fiz.

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LANÇAMENTOS DA SEMANA CARAI:

----AS MELHORES----

Charli XCX - “Girls Night Out”
Pop noventão muito Madonna noventão, só que com timbres mais atuais. Pra mim tá show, sigo com boas expectativas sobre o disco que tá vindo. Boa.

Brockhampton - “1997 Diana”
Dos últimos singles lançados por eles essa daí bateu bem desde o primeiro segundo. Baita som. Curto, mas até aí tanto faz. Batida & melodia top.

Santigold - I Don’t Want: The Gold Fire Sessions
Disco de meia hora bem legalzinho de pop bem na #pegada do dub e dancehall. Músicas muito na moralzinha muito no suinguinho. Sinceramente acabei não ouvindo com a devida atenção, mas gostei bem.

Krisiun - “Devouring Faith”
AOW PORRADÃO. Death muito do perfeitinho, que dá vontade de arremessar coisas na parede, mas sentado, porque tem que fazer o bumbo duplo com os pés. Porra esse som é bom demais, vai se ferrar todo mundo.

----AS MENOS MELHORES ENTÃO NO FIM DAS CONTAS ENTRAM COMO “BOAS”----

Xand Avião - “Nota Dez”
Forró de tecladinho muito bem construído. Há uma #dinâmica bem diferente do que andei ouvindo nesse estilo aí, assim como a melodia. Mas no fim das contas ainda é um forró de tecladinho. Mas gostei dos efeitos e dos versos que não se encaixam no compasso. Dá uma estranheza boa.

Simone & Simaria - “Um Em Um Milhão”
Sofrência daquelas de bater no teto da sofrência. Tem uma produção & construção muito boa mesmo, levemente cafoninha do jeito que o estilo EXIGE. Boa também.

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Rosalía - “Pienso En Tu Mirá (Cap.3: Celos)”
Pop ok, meio estranho, muito lentinho, mas ok. Parece uma tentativa de deixar mais bonitinho o pop eletrônico “experimental” (nem sei se tem essa vertente, se não tiver criei agora) do Arca e tipos o Arca. No mínimo interessante.

The Crystal Method - “Holy Arp”
Me perguntaram uma vez porque eu não falo tanto de música eletrônica aqui. O caso é que, apesar de gostar, é bem difícil eu conseguir expressar algo além do rasteiríssimo “batida agitada toda PÁ”. Mas enfim, voltando, digo que esse single novo do Crystal Method é na mesma onda do que eles faziam na década passada. E é isso. É legal, mas não é nenhuma novidade a nível de eletrônico. É volta aos 2000.

----AS QUE EU NÃO GOSTEI MUITO MAS COM MUITO RESPEITO----

Fresno - “Convicção”
Chegou o Muse. Fui ouvindo só pensando se ia ter “solinho do Muse”, mas aí não teve. Mas aí também talvez seja muita exigência. De resto sei lá. Não é pra mim, mas também não achei ruim não. Aí vai da sua vontade de ouvir som novo do Fresno (ou do Muse).

Titica - “Come e Baza”
A exaustiva repetição do título da música incomoda um pouco (incomoda bem). De resto é um eletro-kuduro muito do limpinho que também não é das coisas que mais me agradam, não. Aí sobra sei lá o que sobra. É okzinha.

The Chainsmokers - Sick Boy… Side Effects
EP de poptimism pra fazer sequencinha de esteira na academia ou seja lá o que você vá fazer na academia que precise daquele BOOST sonoro pop. Esquema manjadinho, mas incomodar mesmo não incomoda. Pra quem não se importa em ouvir mais pop radiofônico desses que já tem, aí até que é uma boa.

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Juliette & The Licks - “God Love to Kill”
Putz. É aquele rockinho lá, manja? Se você frequentava festinha rockinha na década passada é AQUELE rockinho lá. Rockinho sujinho jaquetinha jeans. Num tinha muito saco pra isso já naquelas alturas, aí você imagina agora. Okzinha com muito esforço pra achar okzinha.

Oneohtrix Point Never - The Station
Eu não faço a menor ideia do que acabei de ouvir, mas também não vou muito atrás de informação não. A exceção da primeira música, que ok aquela lá (“The Station”), depois vem umas melodia “eletrônico experimental” que num pega é quase nada. Se a onda agora é o ambient, ou é fazer umas musiquinha aí só pra não perder o ritmo de jogo, ou é trilha sonora pra alguma coisa, aí eu já não sei. Vontade de ouvir de novo é mínima.

Mark Lanegan - “Scarlett”
Com o máximo respeito aos profissionais envolvidos: chaaaaaaaaaaaaaaaaaato. Deus do céu. Melodia lentaça só na voz. Tem uma guitarra/bateria eletrônica no fundo, mas que não faz a menor diferença pra nada. É só chata mesmo.

Gabz - “Bota a Cara”
Pop bonzinho, batida ragga, pá. Soa um pouco como “carta de apresentação da artista” que ok, faz parte, mas aí me interessa menos. A aguardar o que virá pela frente. Por enquanto ok.

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