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97 dias sem ela: ex-deputado depõe sobre participação na morte de Marielle

Domingos Brazão (MDB-RJ) diz não ter conhecido a vereadora, nem o Marcelo Siciliano, parlamentar que disputava a mesma região de eleitores no Rio.
Foto: Agência Brasil

O ex-deputado estadual (MDB-RJ) Domingos Brazão prestou depoimento na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro (DH-Rio), na Barra da Tijuca, na manhã de segunda (18). O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) negou conhecer Marielle Franco, assassinada junto com o motorista Anderson Gomes, na noite de 14 de março de 2018.

Brazão, que não foi depor na última quinta (14), também disse não ter qualquer contato ou desavença com o vereador Marcello Siciliano, apontado por uma testemunha como suspeito na execução da vereadora. Siciliano é considerado um adversário político de Brazão por disputarem eleitores na região da Gardênia Azul, em Jacarepaguá, área que é dominada por milicianos.

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Assista ao nosso vídeo sobre o assassinato de Marielle Franco:


"Foi perguntado se eu conhecia a testemunha, o policial, não faço ideia de quem seja. Se eu conhecia o vereador Marcello Siciliano. Não tenho desavença com o Siciliano. A Marielle conheci só de nome e no ano da eleição, pelo fato de ela ter figurado entre os mais votados e agora por esse infeliz acontecimento", disse o ex-deputado à Rede EBC.

Segundo o promotor de Justiça Homero de Freitas, o depoimento de Brazão não trouxe nenhuma revelação ao caso. Homero comenta que as investigações estão avançando: “São diversas linhas de investigação. São sigilosas, não tem como abrir essas linhas sem o prejuízo da investigação", defende o promotor.

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