Publicidade
As acusações de rotina do Gamergate é que as pessoas, hoje, coagem os desenvolvedores de videogames a representar e validar suas próprias visões políticas. Os simpatizantes da suposta causa do Gamergate, que se consideram parte dos pensadores livres da indústria dos videogames, invulneráveis a influência política ou pessoal, certamente não vão seguir um líder tão descaradamente narcisista. Está na cara que o homem está nessa para se autopromover.Mas como ilustrado pelas hashtags "FreeMilo" e "JeSuisMilo", que apareceram no Twitter depois da expulsão, o Gamergate tem sido manipulado com sucesso para aceitar a perspectiva egoísta de Milo Yiannopoulos. O Gamergate argumenta que a política tem que ficar de fora da cultura pop. Mas aqui, num ato tão ignóbil que demole a credibilidade do grupo, o Gamergate e seus simpatizantes se apropriam da linguagem e da lembrança do ataque ao Charlie Hebdo, uma atrocidade que não podia ser mais política.Se o movimento é fiel a suas ideias, à rejeição da política, à redução da personalidade nos videogames, o Gamergate, como coletivo, não podia existir. Isso é reconhecer que se unir é um ato político. Ele não se esconderia atrás de um indivíduo, certamente não um tão obcecado por si mesmo. Um Gamergate legítimo não teria nome.Liberdade de expressão e anticensura são duas causa magníficas que o Gamergate usou para contrabandear sua sórdida base política. Ele confunde gente expressando suas preocupações pessoais com dissidência política. Ele fracassa em separar a supressão governamental da expressão do ato muito menos influente da crítica à mídia. Tudo é censura para eles."O Gamergate não vê futuro nos videogames."
Publicidade
Publicidade
Publicidade