O sétimo ato do MPL terminou com dois jornalistas agredidos e um segurança do metrô ferido
Foto: Jardiel Carvalho/ R.U.A Foto Coletivo

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O sétimo ato do MPL terminou com dois jornalistas agredidos e um segurança do metrô ferido

Haddad e Alckmin foram convidados para a reunião aberta, mas não apareceram.

Na tarde desta quinta-feira (28), o MPL (Movimento Passe Livre) realizou o sétimo ato contra o aumento da tarifa do transporte coletivo na cidade de São Paulo. O protesto propunha também uma reunião aberta, para a qual o prefeito Fernando Hadadd (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foram convidados, mas não apareceram.

A concentração rolou no Largo do Paissandú, em frente à Galeria do Rock. O ato – que trazia muitos secundaristas das escolas ocupadas – foi bem menor do que todos os outros anteriores.

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Foto: Jardiel Carvalho/ R.U.A Foto Coletivo

Por volta das 17h30, o protesto começou a andar. Foi um trajeto bem curto até a prefeitura, onde estava montada uma estrutura de som esperando pelos manifestantes.

Foto: Jardiel Carvalho/ R.U.A Foto Coletivo

Em nota, o MPL convocou os dois governantes para diálogo na tarde do dia 28, mas os lugares permaneceram vazios. Rolou, então, uma aula pública sobre transporte e sobre a proposta de tarifa zero defendida pelo movimento. Como de costume, catracas de papel foram incendiadas.

Foto: Jardiel Carvalho/ R.U.A Foto Coletivo

Ao fim do ato, cerca de 30 pessoas se dirigiram até o metrô Anhagabaú e se sentaram em frente às catracas, pedindo que fossem liberadas. Os seguranças começaram a enxotar a galera, fecharam os portões da estação e o bate-boca foi instaurado. Durante a treta, vimos uma comandante da polícia alertar os manifestantes que a PM iria agir. Até que outro policial a corrigiu e informou que nada deveria ser feito.

Plínio Zunica, 30 anos. Colunista do site Brasil 247. Foto: Jardiel Carvalho/ R.U.A Foto Coletivo

O jornalista Plínio Zunica, do Brasil 247, foi agredido pelos guardas. Ele relatou que já estava sendo perseguido por eles durante a confusão no metrô. O fotojornalista japonês Jin Yonezawa também foi agredido. Foto e vídeo feitos pela fotógrafa Narumi T. mostram ele sendo enforcado e apanhando de cassetete.

Um dos seguranças foi atingido por uma pedrada na cabeça. De acordo com a assessoria do metrô, que preferiu não divulgar o nome do funcionário, ele foi atendido e passa bem.

Três pessoas foram detidas e, posteriormente, liberadas.

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A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que reconheceu e prendeu um manifestante que havia depredado dois carros da Prefeitura e um ônibus em outros atos do MPL. A pasta informou também que "um grupo causou confusão dentro da estação Anhangabaú, mas foi impedido por seguranças do metrô".

Está agendado para o dia 25 de fevereiro o "dia de mobilização contra a tarifa", também organizado pelo Passe Livre.

Veja mais fotos da manifestação abaixo.

Foto: Jardiel Carvalho/ R.U.A Foto Coletivo

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