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Ex-ditador da Gâmbia deixou o país depois de fazer uma limpa nos cofres públicos

Quem informa é o conselheiro do novo presidente, Adama Barrow, o primeiro líder democrático do país em 23 anos.

Esta matéria foi originalmente publicada na VICE UK .

Multidões saíram às ruas da capital de Gâmbia, Bajul, no final de janeiro para dar boas-vindas ao novo presidente do país Adama Barow, que finalmente subiu ao poder dois meses depois de vencer as eleições contestadas pelo atual ditador Yahya Jammeh.

Ainda assim, um especialista em direitos humanos alertou que o trabalho pode estar apenas começando para Barrow — o primeiro novo presidente do país em 23 anos. Os desafios que ele enfrenta incluem tentar unificar um país profundamente dividido, implementar reformas jurídicas e reformular o exército e forças de segurança, que, sob Jammeh, conduziam vários abusos aos direitos humanos.

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Barrow estava num exílio autoimposto no vizinho Senegal há várias semanas depois que Jammeh se recusou a deixar a presidência, apesar de ter perdido as eleições em dezembro — um resultado que ele tinha aceitado inicialmente. Jammeh finalmente deixou o país no final de semana passado, partindo para o exílio na Guiné Equatorial, mas não sem antes supostamente limpar os cofres de Gâmbia, levando $11,4 milhões.

O conselheiro especial de Barrow, Mai Ahmad Fatty, disse à mídia local no Senegal que Jammeh fugiu com o dinheiro. "O Gâmbia está em dificuldades financeiras. Os cofres estão virtualmente vazios. Esse é o estado agora."

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Tradução: Marina Schnoor

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