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O que dizem os políticos sobre o escândalo envolvendo Temer

Renúncia? Impeachment? Diretas Já? Ou muita calma nessa hora?

Enquanto Michel Temer não se pronuncia sobre o escândalo no qual está envolvido, caciques de partidos da base governista discutem o futuro do governo. De acordo com o que foi noticiado pelo jornal Folha de S. Paulo, líderes da base aliada se reuniram na noite de quarta (17) e ventilam que uma possível saída para o caso seria a renúncia de Temer. Nenhum deles se pronunciou publicamente até o momento.

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A mesma linha de raciocínio é seguida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em post no Facebook, ele afirma que, caso não haja alegações convincentes para a defesa, os envolvidos terão o "dever moral de facilitar a solução", isto é, pedir para sair.

Dos partidos da base aliada do governo, o senador Cristovam Buarque (PPS) fez um vídeo defendendo a renúncia de Temer. O senador Ronaldo Caiado (DEM) também pede a renúncia do presidente.

Pelo lado da oposição, o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolou nesta quinta (18) o pedido de impeachment de Temer na Secretaria Geral da Câmara.

A Comissão de Constituição e Política da Câmara avalia a possibilidade da abertura de uma PEC para eleições diretas em caso de renúncia ou cassação de Temer.

Dos presidenciáveis, apenas Ciro Gomes, em sua página de Facebook, surge defendendo que agora é hora de "olhar para Constituição".

Marina Silva que ainda não confirma sua candidatura à presidência, também se pronunciou via Facebook sobre o escândalo envolvendo o presidente e afirmou que "Temer não tem mais condições de governar o Brasil". Sobre Aécio, no entanto, a senadora não se pronunciou. Vale lembrar que Marina apoiou o tucano no segundo turno das eleições de 2014.

Políticos da oposição fazem coro ao pedido de Diretas Já. A implementação de uma PEC, no entanto, tem um rito demorado e que depende da votação da Câmera.

O post será atualizado conforme novos pronunciamentos se tornarem públicos.

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