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Rica Pancita analisa os lançamentos da sexta #58

VOLTOU!

E aí, nobreza. Que saudade, hein.

Voltar de férias é aquilo, volta meio lento, tem que recuperar o ritmo de jogo, não dá pra voltar já arrepiando. E isso é tanto o meu caso quanto o da galera da música mesmo, porque os lançamentos ainda tão bem fraquinhos em quantidade. Teve tão pouca coisa relevante no Spotify, que o aplicativo colocou naquelas indicações de lançamentos uma faixa falada do pastor Silas Malafaia. Tá nesse nível.

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Mas enfim, ano só começando, muita coisa para acontecer ainda. Vamos acompanhando aqui semanalmente.

Vem com o tio.

Primeiramente, uma rapidíssima passada por alguns lançamentos #TOP das últimas semanas:

----RAPIDÍSSIMA PASSADA POR ALGUNS LANÇAMENTOS TOP DAS ÚLTIMAS SEMANAS----

Duduca & Dalvan - “Não Volto de Pirraça”

Maravilhoso bolerinho-arrocha desta tradicional dupla dos tempos da CHANTECLER. Promete ser, na minha humilde opinião, o maior #comeback da música brasileira em 2018, principalmente pelo potencial que compositores de sucessos como “Massa Falida” e “Anistia do Amor” possuem para transformar a situação sócio-política atual em maravilhosos bolerinhos-arrocha. Estarei atento.

Dennis DJ - Dennis DJ Apresenta: Funk Now!, Vol. 2

O Funk Now do Dennis DJ parece ser hoje o que era as coletâneas Rap Brasil do DJ Marlboro de antigamente. Talvez com melhor distribuição de direitos autorais, a saber. Bom disco que explora todas as vertentes possíveis para o atual funk brasileiro, desde o eletrofunk e pagofunk, até melodias de ukelele de canal de YouTube. Vários potenciais hits do verão 2018.

Tomer Yeshayahu - Tripoli

Artista de rock-alt-folk israelense que eu realmente acho que vale a pena ouvir quem gosta dessas paradas. Não é tão bom quanto o disco anterior, Boidem, mas ainda assim bem agradável de tar ouvindo. Reforço a indicação.

AGORA os lançamentos dessa semana:

----MELHORES LANÇAMENTOS DESSA SEMANA----

Superchunk - “Erasure”

Som muito Superchunk, graças ao bom Deus. Não sei se entraria na minha playlist de Superchunk (no caso, eu realmente tenho uma playlist pessoal só de Superchunk), mas vejo grande potencial pro disco que tá vindo. Então vou esperar o disco.

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Kali Uchis - “After The Storm”

Som bem gostosinho, batida maneira lentinha, melodia R&B velha guarda, sonzinho ó: maneiro.

Niji no Conquistador - Rainbow Phenomenon

Então, essa semana estive na cidade de São Paulo e dei uma #passada no bairro da Liberdade, onde fiquei levemente chateado por perceber que tem umas trezentas lojinhas de produtos de K-Pop e ZERO de J-Pop. A verdade é que o J-Pop se isolou naquela ilha deles lá, e segue há anos sem grandes mudanças, enquanto a vertente coreana partiu pro expansionismo, conquistando boa parte da Ásia (Japão incluso) e agora tentando, de novo, a sorte nos EUA. É um gênero que eu gosto, estarei indicando, mas total consciência que fora do território japonês é só eu e os mais otaku que tem que ainda se importa com J-Pop.

----LANÇAMENTOS DA SEMANA QUE TÁ BOM TAMBÉM----

The Breeders - “All Nerve”

Não achei de todo ruim não, do jeito que vi uns INDIE VELHA GUARDA comentando, achei q ia vir uma bosta. Mas num achei não. Porém tá abaixo de algumas dezenas de músicas do Breeders, mas isso faz parte. É boazinha-inha.

Tune-Yards - “Heart Attack”

Esses disco-punk sinceramente já não batia muito pra mim há 10 anos atrás, imagina agora 2018 chegando aí o quanto que isso me interessa. Enfim a música é boa sim, toda pá. Só que é isso aí que eu falei também. Se te interessa, vai lá.

The Black Eyed Peas - “Street Livin’”

Boa música, batida jazzinha anos 90 total. É isso. Não tem a Fergie (eu acho).

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Franz Ferdinand - “Feel The Love Go”

Gostava muito do #Franz quando saiu o primeiro disco lááááá em 2004. Depois disso o interesse no som despencou fudido. Aí, ouvindo essa música aí, até soa como #Franz tradicional, porém com o freio de mão puxado. Boazinha, mas meu interesse no som continua lá embaixo.

Rob Nunes - “Como É Que Faz”

É um arrocha funk bonzinho, nada de mais, mas tenho que confessar o meu imenso agrado pela incursão de Jerry Smith no multiverso do forró e arrocha.

Eek-A-Mouse - “Modern Day Slavery”

Dub que soa tão antiguera, que fui conferir se não era uma música gravada nos anos 80 e tal. E não, é lançamento mesmo. Dubzão velha guarda sou sempre a favor.

----LANÇAMENTOS BEM OK DA SEMANA----

Enrique Iglesias - “El Baño”

Reggaetonzinho aí que não vai mudar a vida de ninguém. Bem feitinho e tal, mas já tem 88 bilhões de reggaetonzinhos bem feitinhos no mundo.

Jack White - “Connected By Love”

Há aqui uma certa tentativa de fazer um R&B das antiga, porém contemporâneo. Tentativa válida, porém não deu muito certo não. Os solinhos do meio da música tão bons, até. O resto tá muito lentinho de dar sono no ouvinte.

Flora Matos - “Preta de Quebrada, Pt. 2”

Num é pra mim. Ouço e fico “ééé olha aí o rap aí. Tá aí o rap aí”. Tô ligado que cês curte e tal, mas num é pra mim não (falei logo no início).

Clau - #Relaxa

Uns dias aí vieram me perguntar no #curious que que eu achei do BOOM da cena rap brasileira em 2017. Em resumo pra mim é o seguinte: agora tá bonitinho pra indústria vir e engolir tudo. E vai. Meu comentário sobre o EP é esse.

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Camila Cabello - Camila

Há uma grande preocupação minha em não ser injusto com a Camila Cabello, porque HOJE eu gosto de “Havana” e “Never Be The Same”, mas quando foram lançadas eu achei ambas fraquinhas. Então assim: hoje, agora, ouvindo pá, tudo ok bonzinho sem ter nada de maior destaque. Várias baladinhas, várias lentinhas pá. Pode ser que mais pra frente eu passe a gostar? Pode ser.

David Byrne - “Everybody’s Coming To My House”

Faixa ok, nada grandes coisas, mas ok. Tá na pegada das banda disco-punk mas enfim, ele foi a influência dos cara, né.

Belle & Sebastian - “The Same Star”

Pra mim é o seguinte: cê manja E gosta dos sons do Belle & Sebastian? Se sim, então até vale a audição aqui. Se a sua resposta foi não pra uma das duas perguntas, então deixa quieto.

Matt and Kim - “Forever”

Música descolex muito pra cima, muito dedinho pro alto, muito cantar junto batendo palminha. Boazinha, mas tô de boa.

Gaz Coombes - “Deep Pockets”

Rockinho bem ok, nada a ver com o finado Supergrass. Num incomoda, mas também nada de mais.

----LANÇAMENTOS DA SEMANA QUE MEU DEUS DO CÉU----

Dada Yute - “Naturalmente”

Vou colocar uma carinha triste pra definir o que achei desse eletrozinho: =(

Black Rebel Motorcycle Club - Wrong Creatures

Eu já não tava com a menor vontade de ouvir esse disco porque era certeza que eu não ia gostar. Na quarta música eu já não tava aguentando mais aquele som babinha, vocalzinho britrock maleta, rapaz que bagulho CHATO. Da quinta música em diante eu passei muito por cima só pra ter a certeza que ia ser todas no mesmo esquema. São todas no mesmo esquema.

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Ride - “Catch You Dreaming”

Lentinha bem lentinha que acabou não batendo legal pra mim não. Achei chato.

Singapore Sling - “Riffermania (Kill Kill Kill)”

Fraquinho de tudo. Aqueles roquinho #sujo de sempre, só que com a menor BPM possível.

Simple Minds - “The Signal and the Noise”

Minha opinião é essa ------->

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