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156 dias sem ela: o vai-e-vem da PF no caso Marielle

Enquanto ministro da Segurança Pública diz que a corporação está fora, Ministério Público do Rio acata ajuda de Raul Jungmann.
Foto: Agência Brasil / EFE / Mário Vasconcellos

Na semana em que o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completou cinco meses, autoridades da segurança pública buscam acertar a participação da Polícia Federal (PF) na investigação do crime junto à Divisão de Homicídios do Rio (DH-RIO), comandada pela Polícia Civil carioca.

Tudo começou quando, no domingo (12), o ministro da Segurança Pública Raul Jungmann colocou à PF a disposição das autoridades do Rio de Janeiro, já com a autorização do presidente Michel Temer. Porém, o pedido precisa ser formalizado.

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Na noite de quinta-feira (16), o ministro afirmou que a Civil do Rio recusou a oferta de ajuda da Polícia Federal para investigar o crime contra a vereadora e o motorista. "A resposta que eu obtive foi que não era necessário, que eles davam conta", disse à imprensa.


Assista ao nosso vídeo sobre o assassinato de Marielle Franco:


Já o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussen, encaminhou na noite de quinta (16), um ofício à Jungmann, dizendo ser favorável à participação da PF nas investigações, desde que o pedido seja feito pelo interventor federal no estado do Rio de Janeiro, o general Braga Netto.

Nesta mesma semana, a Anistia Internacional e familiares da vereadora Marielle Franco entregaram um ofício ao secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, que exige um esclarecimento do assassinato de Marielle e Anderson.

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