"Quero fazer fotografias que matem." — Charles GatewoodPor mais de 50 anos, Charles Gatewood explorou e documentou o submundo dos EUA. Seus primeiros trabalhos apresentam um artista profundamente entrincheirado nas atividades das ruas, seja a Burbon Street ou a Wall Street. Com uma Leica na mão, Gatewood navegava pelo caos e a cacofonia do presente e entregava ao espectador um estudo cru e antropologicamente elegante da vida moderna.
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Como jovem jornalista, a cobertura de Gatewood da pobreza nas cidades, protestos sociais e a poluição foi amplamente publicada, assim como seus retratos de músicos, ativistas, escritores, artistas e celebridades. Sua documentação de comunidades de modificação corporal, fetiche e sexo radical é incomparável. Em sua carreira ele exibiu seu trabalho por todos os EUA e Europa, e recebeu vários prêmios; levou por três vezes a bolsa do Conselho de Artes do Estado de Nova York e também recebeu a Medalha Leica de Fotojornalismo Humanista.Nos últimos anos, Gatewood mudou seu foco para colagens criativas em seu apartamento em São Francisco. Alguns desses novos trabalho estarão na exposição Ladybug House, que abre dia 14 de janeiro em São Francisco. Com curadoria de Justin C. Rhody, a exposição vai apresentar impressões vintage dos trabalhos clássicos de Gatewood Sidetripping (com William S. Burroughs, 1975), Forbidden Photographs (1981) e Wall Street (1984), assim como obras inéditas.Para ter um gostinho da exposição, abaixo você vê algumas das fotos de Gatewood:
Justin Rhody é fotógrafo e curador. Acompanhe o trabalho dele aqui.Tradução: Marina Schnoor
