* Todas as fotos são do Jardiel Carvalho/RUA Fotocoletivo.A greve geral que adesão em todas as capitais do país na última quarta (15) começou logo cedo em São Paulo quando grande parte do transporte público foi paralisado contra a reforma da Previdência, proposta muito criticada do governo Temer (PMDB). Vias foram bloqueadas durante o dia por movimentos sociais e um ato principal se concentrou na Avenida Paulista, onde o ex-presidente Lula discursou por volta das 19h20.
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As manifestações ao longo do país foram organizadas por diversos movimentos sociais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto em São Paulo (MTST). O transporte público (ônibus e metrô) em São Paulo foi paralisado da meia-noite às 8h, exceto a Linha 4 Amarela do metrô, que é privatizada e controlada pela Via-Quatro.Durante todo o dia, diversos pontos da capital paulista, como a Praça da República, Praça Charles Miller e Viaduto do Chá, foram tomados por trabalhadores. A maioria das pessoas andou até a Avenida Paulista no fim da tarde, onde o ato principal se concentrou.O ato ocupou seis quarteirões da avenida e juntou milhares de pessoas contra a reforma da Previdência e da legislação trabalhista, outro projeto em tramitação no atual governo. Durante a dispersão, um grupo de anarquistas, black blocs e secundaristas fecharam por 45 minutos uma das vias da Nove de Julho, logo depois do túnel, em direção ao Centro. A polícia respondeu com balas de borracha e bombas de gás até dispersar os manifestantes. Segundo Jardiel Carvalho, fotógrafo que cobriu o ato, a PM também jogou bombas de gás em direção à rua atrás do MASP onde se encontrava um volume grande de pessoas indo embora do ato para pegar ônibus fretados. Não há registros de detidos e nem de feridos.Segundo a CUT, 250 mil pessoas compareceram na Paulista. A Polícia Militar não divulgou o número de presentes.
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