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Como detentos brasileiros estão usando celulares para coordenar rebeliões

Aplicativos de mensagens criptografadas como o WhatsApp substituíram o uso de códigos dentro das prisões.

Nas três primeiras semanas de 2017, mais de 100 presos foram mortos em prisões brasileiras. Muitos foram decapitados, carbonizados ou desmembrados em uma série de rebeliões que ameaçam desestabilizar o sistema penitenciário do país. O motivo do conflito é a disputa entre as duas maiores facções criminosas do Brasil, Primeiro Comando da Capital (PCC) e Família do Norte (FDN), pelo controle das prisões superlotadas do país

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Mas, ao contrário das guerras de gangue do passado, hoje os brasileiros podem assistir a esses assassinatos na tela de seus celulares. Horas depois do massacre mais sangrento dos últimos anos, uma rebelião em uma penitenciária no Amazonas que resultou em 60 mortes, filmagens dos corpos decapitados circularam nas redes sociais e em DVDs vendidos a R$1 nas ruas de todo o país.

Há anos, celulares contrabandeados são usados por detentos como forma de coordenar atividades criminosas dentro dos presídios. Graças à sua proliferação dentro do sistema carcerário do país,uma quantidade enorme de presos pode orquestrar ataques a gangues rivais e, também, outros crimes fora das cadeias

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