Imagem: Ubisoft/Reprodução
Para a E3 2017, mais do que o trailer de God of War ou o anúncio de Half-Life 3, o que a gente quer mesmo ver são momentos absolutamente ridículos, por mais dolorosos que sejam.Nos seus mais de 20 anos de existência, a maior feira de games do mundo foi palco de momentos incríveis, de revelações de consoles à anúncios de jogos bombásticos, mas ela também proporcionou situações embaraçosas e bizarras. Ainda bem.Na E3 2008, a Nintendo ainda estava aproveitando o sucesso estrondoso do Wii e o quão certo o Wii Sports foi para popularizar o console. Só que talvez a confiança da empresa estava alta demais e, daí, surgiu o Wii Music.Toda a apresentação do jogo na E3 é um crescente de vergonha alheia, com direito a presença de Shigeru Miyamoto, mas o ápice mesmo é a demonstração de bateria feita pelo DJ Ravidrums, que vai ficar sempre guardado nos nossos corações.A E3 é sobre entretenimento, mas nem sempre isso quer dizer que o humor é a melhor forma de entregar os anúncios dos principais jogos do ano.Como rolou em 2007, quando a Activision (que ainda realizada conferências) chamou o comediante Jamie Kennedy para realizar uma apresentação cheia de piadas ruins e ofensivas.A Ubisoft parece não ter visto a conferência de 2007 e, em 2011, o evento da empresa foi comandado pelo comediante Aaron Priceman e sua persona Mr. Caffeine. Foi um show de embaraços e o nome "Tom Clancy" sendo dito de forma errada.Ainda na Ubi, a empresa veio com uma ideia meio louca de um jogo de Laser Tag chamado Battle Tag para ser jogado entre amigos, de forma analógica, mas com ajuda de um software. Quase ninguém entendeu o que estava acontecendo ali, nem o apresentador Joe McHale (de Community), e só serviu para entregar para gente esse momento maravilhosamente vergonhoso.Imagine não um, nem dois momentos embaraçosos, mas sim toda uma conferência que proporciona uma continua e desesperadora risada nervosa. Foi o que aconteceu na apresentação da Konami da E3 de 2010. Não tem nem como explicar o que deu na cabeça da empresa japonesa, mas somos eternamente agradecidos.Pelé foi a mais vezes na E3 do que você. O nosso rei do futebol foi estrela em duas apresentações diferentes. A primeira foi em 2009, na Ubisoft, para falar do jogo de futebol Academy of Champions protagonizado por ele.A segunda, em 2015, na EA, por causa de FIFA. Em cada uma há um tom de vergonha alheia distinto, principalmente pelo inglês não lá muito apurado do brasileiro. Na conferência da Ubisoft, ele até teve ajuda de uma tradutora, mas na de 2015 ele tacou o foda-se e falou muitas palavras difíceis de entender.O momento vergonha alheia mais recente da E3 aconteceu no ano passado, no evento EA Play, quando a empresa chamou um bando de famosos, obviamente chapados, para jogar Battlefield 1. Afinal, o que você espera quando convida Snoop Dogg e Wiz Khalifa pro seu evento?Siga a VICE Brasil no Facebook, Twitter e Instagram.
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Os momentos que separamos aqui vão deixar a gente e vocês rindo de nervoso mais de uma vez. Vai ser quase como um rito de preparação para outros momentos de vergonha alheia pelos quais certamente passaremos na E3 2017.Leia mais: A jornada de dois brasileiros na maior feira de games do mundo
O melhor pior solo de air bateria (Nintendo, E3 2008)
Alguns comediantes não combinam com games (Activision, E3 2007/ Ubisoft, 2011)
Battle Tag (Ubisoft E3 2010)
Toda uma conferência feita de vergonha alheia (Konami, E3 2010)
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