beijo grego
Todas as ilustrações por Carly Jean.

FYI.

This story is over 5 years old.

Sexo

Quando o beijo grego dá ruim

Cunete é bom demais quando dá tudo certo. Mas pode ser a pior coisa do mundo se algo dá errado. Colhemos causos mais escabrosos possíveis de anilínguas que foram uma merda (hehe).

Anilíngua. Lamber cu. Cunete. Sim, estamos falando de beijo grego e dependendo da pessoa, você ama fazer e receber ou acha essa a prática sexual mais grotesca que existe.

Não dá pra culpar os avessos à porta dos fundos porque, bom, como a Amy Schumer diz em "Milk, Milk, Lemonade", é daí que sai o cocô. Por causa disso, a anilíngua tem várias questões, algumas ligadas à higiene e outras a doenças. Quando o beijo grego dá certo, é ótimo. Mas quando alguma coisa dá errado, pode ser uma verdadeira bad.

Publicidade

Aqui vão algumas das piores histórias de terror sobre beijo grego, como contadas aos colaboradores da VICE Brian Moylan, Justin Caffier e Amber Bryce.

Cuidado: Piso Molhado

Eu saía com essa mina esporadicamente e um dia, quando estava tomando conta da casa para o meu chefe, achei que seria uma boa ideia convidá-la para colar lá. Ela chegou e começamos a transar no banheiro chique da suíte. Decidimos tentar anal enquanto estávamos no confinamento estéril do box, e depois de um tempo, ela disse que estava doendo. Então tirei, lavei rapidamente o pau e fiquei de joelho para fazer anilíngua nela, pra ajudar a relaxar.

Não sei se foi por causa do calor do chuveiro, ou uma mudança repentina do fluxo sanguíneo por ter o cu esticado, ou uma mistura das duas coisas, mas alguns segundos depois que comecei, ela ficou mole e caiu de cara no meu nariz. Tentei segurá-la e escorreguei no azulejo.

Ela estava tonta e recobrando a consciência quando a tirei do box, toda molhada, e a coloquei na cama. Ela disse que isso nunca tinha acontecido antes, que devia ter sido um acaso. Mas naqueles 15 ou 20 segundos de desmaio, temi o pior: que ela tinha tido um aneurisma ou algo assim. Além de ter que lidar com a tragédia, como eu ia explicar pro meu chefe o que aconteceu? — Chuck, 29 anos, Norfolk

Chorando se Foi

Quando estava no colégio, comecei a me interessar pela cultura kink, e sugeri fazer beijo grego no meu namorado, já que um parceiro anterior tinha me apresentado a prática. Ele ficou com um pouco de nojo no começo, mas depois tomou um banho e descobriu que ADORAVA anilíngua.

Publicidade

Bom, dois anos depois, a gente não fazia sexo sem que eu desse alguma atenção pra bunda dele; se eu não fazia, ele ficava de quatro e começava choramingar até que eu começasse a lambê-lo. Isso acabou sendo muito brochante para mim, especialmente porque ele ficou preguiçoso e nem se lavava direito antes.

Muitos anos depois, estou com o cara que me apresentou o beijo grego pela primeira vez, e nos divertimos muito fazendo tudo que você pode imaginar… e ele não chora pra eu chupar o cu dele como um putinho relaxado. — Laura, 27 anos

Doenças Anais

Lembro claramente do cara. Ele tinha uns 20 e poucos anos, loiro, sarado, bonitão e muito sexy. Mas tinha alguma coisa estranha na cor da pele dele. Não sei dizer se a pele dele estava meio amarelada por causa da pouca luz no reservado da Universe Gym [uma sauna de Paris], mas tinha alguma coisa errada com ele.

A bunda dele era uma delícia, durinha e redonda. Mas alguns dias depois, comecei a me sentir muito fraco. Tinha alguma coisa errada. Fui ao médico, e levei uma hora para andar 500 metros. Eu estava tão fraco que tinha que parar a cada 30 segundos de caminhada.

Fiz os exames de sangue e o resultado foi hepatite A. Comecei a ficar amarelado e vomitar tudo que tentava comer. Depois de duas semanas, comecei a melhorar, mas meu namorado na época também pegou a doença, provavelmente por lamber a minha bunda.

Parece que tem um período de tempo entre contrair o vírus e mostrar os sintomas. Levamos seis meses para sarar completamente. Foi horrível. — Pierre, 42 anos

Publicidade

Bilhetinho na Língua

Nunca faço nada anal. Tenho muito nojo de cocô. Mas parte disso tem a ver com uma história quase de terror. No primeiro beijo grego que fiz, parei para pegar alguma coisa estranha na minha língua, e era um pedaço de papel higiênico, o que me lembrou que minha língua estava fazendo algo que ele tinha feito com papel higiênico um pouco antes. Acho que foi isso que acabou com o beijo grego pra mim. Também lembro a primeira vez que vi meu cu no espelho, foi perturbador. Não gosto que ninguém olhe pra ele nunca. — Monica, 29 anos

Gostinho Estranho

A pior coisa de lamber bunda é que, às vezes, na primeira lambida, vem um certo gosto de coisa química — acho que é o sabonete que meu namorado usa. — Laura, 27 anos

Bactérias Casuais

Nos meus dias de biscate, levei um cara que conheci num bar para casa. Ele era dançarino e tinha a bunda mais bonita que já vi. Era um traseiro grande, branco e peludo, e como adoro lamber cu, me senti na obrigação de cair de boca nele. Deu tudo certo, e a gente se divertiu muito. Na manhã seguinte, levantei, me vesti e fui para o barbeiro. Enquanto estava lá, notei uma espinha no canto da boca, o que era chato, mas não dei muita atenção. Quando terminei o corte, vi que tinha mais duas espinhas ali. Quando cheguei em casa, eu estava com um monte de pontos brancos em volta da boca.

Fui ver um médico dois dias depois, e ele me disse que eu estava com uma infecção bacteriana local, provavelmente por lamber um buraco sujo. Ele me passou uma pomada, e as espinhas sumiram alguns dias depois.

Publicidade

A pior parte foi quando visitei um amigo alguns dias antes de sarar, e o colega de apartamento dele me disse "Isso é uma infecção por lamber cu?" Não sei se eu devia ficar com vergonha por ele saber ou com vergonha alheia por saber que ele também já tinha tido. — Julian, 39 anos

Olho Marrom

Eu estava lambendo o cu do meu namorado quando ele soltou um peido na minha cara. Tive um ataque de riso, broxei completamente e fiquei meio puto.

Não pensei mais nisso até alguns dias depois, quando acordei com meus olhos fechados por uma casca. Meu namorado me passou conjuntivite peidando na minha cara. Não terminei com ele por causa disso mas, sem surpresa, o namoro não durou muito. — Steph, 24 anos, Orange County

Freada de bicicleta

Da primeira vez em que eu e minha namorada do colégio tentamos brincadeiras anais, estávamos bêbados, e ela não tinha se preparado muito bem. A gente estava se pegando tarde da noite no porão da casa dos pais dela, enquanto eles dormiam. Era uma casa grande, então eles provavelmente não conseguiam ouvir nada. Já tínhamos sacado isso antes.

Eu estava lambendo o cu dela enquanto acariciava o clítoris, e ela estava respirando fundo. De repente, ela disse "Ai não!" e senti uma umidade arenosa na ponta da língua. Um milissegundo depois, senti o gosto, e comecei a cuspir e dizer alto "Que porra!" Aparentemente, minha língua tinha soltado um pouco de fezes líquida do fundo do intestino dela.

Publicidade

Felizmente, os pais dela não ouviram meus gritos. Mas o incidente deixou um risco marrom naquele sofá de veludo, e apesar de termos tentado de tudo, a mancha nunca saiu. Eu notava aquela marca toda vez que a gente ficava lá. — Anthony, 27 anos, Miami

Sem Alerta

Eu estava bebendo há uma semana direto. Depois de encher a cara, eu sempre queria transar. Eu estava falando com um cara bombado pelo Grindr há meses, e finalmente concordei em ir até a casa dele.

Estávamos dando uns amassos e eu estava me sentindo normal, aí ele começou a meter os dedos em mim, depois a lamber meu cu. Do nada, ele saiu correndo para o banheiro. Ouvi barulhos lá. Não sei se ele estava realmente vomitando. Entendi o que tinha acontecido e pensei "Caralho, não, não". Eu sabia que tinha cagado na boca dele. Sentei lá e esperei. Ele voltou e eu perguntei "Aconteceu o que eu acho que aconteceu?" Ele disse que sim, e eu respondi "Preciso ir".

Fui ao banheiro e tinha um monte de cocô lá. Não senti acontecendo. Ele enfiou os dedos em mim e acho que soltou alguma coisa. Não teve aviso. Nem senti aquela sensação de peido chegando. Veio do nada. Andando de volta para casa, fiquei mal e tive que correr para o meu apartamento. Tive diarreia explosiva o resto daquela noite.

Antes de ir, enquanto me vestia, tentei convencer o cara de que, um dia, aquela seria uma história engraçada para contar pros amigos, mas acho que ele não acreditou. No final das contas, não fui eu que acabei com cocô na boca. — David, 32 anos

Publicidade

Revesamento de Língua

Muitas luas atrás, um amigo e eu conhecemos uma cara muito gostoso tipo surfista. Levamos ele pra casa para fazer um ménage, mas eu e meu amigo não transávamos. O cara queria que eu lambesse ele, mas eu não estava com vontade, mesmo com beijo grego sendo uma das minhas coisas favoritas no mundo. Talvez fosse porque o outro cara era meu amigo, e a gente só estava se pegando para ficar com o gostosão.

Bom, ele queria ver eu e o meu amigo nos lambendo, então fingi que estava lambendo o cu do meu amigo. Coloquei a cara na bunda dele e fiz um barulhos com saliva, enquanto meu amigo chupava o cara. O cara notou e disse "Você está fingindo?". Aí tive que ser mais discreto e fingir pra valer. Ele até quis assistir, porque não estava acreditando em mim! Então tive que realmente lamber o cu do meu amigo, mas eles me deram um olhar "isso não é nada sexy", e eu parti para outra coisa." — Aaron, 31 anos

Jantar Romântico com Sobremesa

Uma noite, eu estava na internet passando pelos anúncios do Craigslist, e para minha surpresa, tinha um cara perto da minha casa procurando um encontro. Desconfiei no começo, porque pelas fotos que me mandou, ele era muito gato, então achei que ele tinha mandado qualquer foto achada na internet ou que elas eram antigas. Cheguei lá e o cara era igualzinho às fotos, então meu coração (e meu pau) deram um pulinho de alegria. Bonito de rosto, corpo malhado e um jeito safado.

Publicidade

Ele me disse para ficar confortável na "cadeira de beijo grego" dele. Hesitei, porque não estava muito limpo nas partes baixas, o que eu disse logo de cara. Ele respondeu que teria muito prazer em cheirar e lamber meu cu maduro. O que fazer? Decidi "alargar meus horizontes" e tentar algo novo. Além disso, já falei que ele era gato?

Na realidade, aquilo não era uma cadeira: eram duas latas de tinta com duas ripas de madeira em cima. Tive uma visão das ripas quebrando e enfiando farpas na minha bunda e na cara dele.

Tenho que admitir que ele era muito habilidoso com a língua, foi incrível. Mas uma coisa acontece quando você recebe um beijo grego — seu esfíncter relaxa. Sem querer, soltei alguns puns enquanto estava sentado na cara dele, e parece que meu gás deixou o cara mais empolgado; ele estava gemendo de prazer com o pau na mão.

De repente, senti movimentos nas profundezas das minhas tripas, então me levantei e dei um fim ao beijo grego. Ele ficou desconcertado, e eu tive que admitir, envergonhado, que parei para não cagar acidentalmente na cara dele. Ele me olhou nos olhos e disse com sinceridade: "Isso não seria ruim".

Aquele cara sensual queria que eu defecasse no seu lindo rosto, e eu fiquei horrorizado — porém curioso. Tentei recusar, dizendo coisas como "Não curto scat", "Não gosto do cheiro" e "Isso não é muito higiênico". Sem dizer uma palavra, ele me levou de volta para a cadeira improvisada e me sentou, depois colocou uma toalha em volta do pescoço, como um caminhoneiro esfomeado coloca um guardanapo na gola da camisa.

Os pequenos círculos que ele estava fazendo com a língua funcionaram magicamente para estimular meu intestino, então soltei algumas bolinhas. A coisa mais enervante não era cagar no cara, mas conseguir ouvir ele mastigando meus troços. Esse pensamento revirou meu estômago, mas meu pau estava superduro. Talvez fosse o estímulo visual de um cara muito lindo, ou quem sabe o prazer que ele estava enviando para o meu corpo com sua língua — seja lá o que fosse, comecei a relaxar e curtir a experiência, e lembro vividamente de montar no queixo dele como se fosse um rodeio.

Alguns momentos cortavam meu barato, como quando ele me pedia para parar de cagar enquanto ele mastigava, o que me lembrava de que eu estava defecando na cara de alguém. Mas para ser justo, ele não fez muita sujeira e não senti cheiro de nada. Depois que gozamos, agradeci timidamente, me vesti e fui embora depressa. Ele me mandou mensagens algumas vezes depois, mas resolvi sumir e não responder. Uma vez foi mais que o suficiente. — Dave, 27 anos

Tradução: Marina Schnoor

Siga a VICE Brasil no Facebook, Twitter e Instagram.