Drunk Disco é como os curitibanos Alexandre Staimm (o Alemão UC) e Sergio Takahata são conhecidos na noite desde que se tornaram parceiros, em 2010. Especializados em mashups, é impossível pensar em qualquer combinação musical que esses dois não consigam transformar em um som dançante. The Rapture e Furacão 2000 ou Two Door Cinema Club e Claudia Leitte. Acredite, essas misturas levam qualquer um para o meio da pista. Se quiser ver com os próprios olhos, não deixe de ir nos sensuais encontros noturnos da galera da Avalanche Tropical – eles são presença garantida na festa.
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O novo EP dos caras chama-se “Ostetação”. Não, não foi um erro de digitação, esse é o nome do projeto mesmo. Nele a dupla selecionou cinco hits com o melhor do funk ostentação para trabalhar, misturar e estragar (num bom sentido, claro).
;Inclusive, para comemorar o sucesso do lançamento, eles disponibilizaram para nós um mashup exclusivo inspirado no estilo Jersey Club. Viradas bruscas e graves pesados são as características do gênero, o surgido das pistas de Nova Jersey e filho do Baltimore Club (leitores com o inglês afiado podem conhecer melhor os ritmos nessa matéria dos nossos irmãos do Thump). A versão Drunk Disco, em parceria com o garoto prodígio André Paste, une o beat dos clubs com os vocais de "Surra de Bunda". Pois é, eles não param, não param, não param, não.Baixe com exclusividade a faixa "Surra de Baile Jersey" com participação de André Paste [aqui](http:// http://viceland.com.br/Surra%20de%20Baile%20Jersey%20(feat.%20Andre%20Paste).mp3). Ou ouvi-la aqui embaixo.
Conversamos com eles e, enquanto lê a entrevista, aproveite para apertar o play. Afinal, quem não gosta de uma chuva de champagne e dinheiro? Nós adoramos. E ah, não se esqueça de tremer bastante esse bumbum!Se funk ostentação esbanja dinheiro, o funk ostetação esbanja…? De onde surgiu essa ideia?
Esbanja saúde, estilo Panicat. A ideia surgiu porque esse ano a gente estava ouvindo muito funk ostentação. E como Curitiba é a capital do Eletrofunk, que é a mistura do poperô farofa com o funk carioca, resolvemos fazer o mesmo com o funk ostentação.
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Não rola um medo de o trocadilho ser considerado machista?
Teta não tem gênero. Mas colocamos uma mina pelada na capa pra render mais views. Não tem quem não goste de putaria e trocadilhos.Qual é a relação da dupla com a putaria? Soube que os sets na Avalanche Tropical costumam molhar a pista.
Tudo que a gente faz sempre é voltado pra pista, por isso escolhemos a putaria como o tema pro Drunk Disco. Afinal, ninguém sai à noite pra beber Toddy.Desde quando trabalham com a mistura do funk na música de vocês? É uma paixão pessoal ou existe uma identificação puramente profissional com o gênero?
O funk sempre foi uma grande inspiração pra gente. Tanto nos nossos mashups quanto nas nossas mixtapes, sempre usamos o funk. Como sempre optamos por fazer coisas mais bem humoradas e que choquem um pouco, resolvemos misturar funk com house fino, por exemplo. Isso é meio que um choque entre a boate de playboy e a da periferia. São dois sons que socialmente não convivem sempre, mas que na música se misturam em perfeita harmonia. Fizemos o mesmo misturando axé e roque moderninho, rap gringo com cumbia, etc. Alguns torcem o bico, mas no final todo mundo dança.Algum MC ostentação preferido? MC Guime (uníssono), ele é foda e é amigo do Neymar.Qual o próximo passo? Vocês vão comprar juliets combinando ou criar um estilo próprio do funk ostetação?
Ainda não vimos ninguém do funk ostentação usando grillz. Acho que grillz inspirados no juliiet seriam demais. Mas talvez o próximo passo seja nós comprarmos um estilo de funk ostentação só pra gente.
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Vocês comemoraram o lançamento do EP contando uns plaquê de 100 dentro de um Citroën?
Sim.
