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Música

Tá poko de Suplicy com Mano Brown: Veja as fotos do festival Cidadania nas Ruas

E ainda rebatizou "Negro Drama". Vai vendo.

Sim, mais uma vez o Eduardo Suplicy mostrou sua vocação de gangsta do rap nacional. A mais nova aparição icônica do político aconteceu neste domingo (13) durante o Cidadania nas Ruas, que contou com shows da Elza Soares, Criolo, Mano Brown, Ney Matogrosso, Pitty e Ava Rocha para encerrar o 3º Festival de Direitos Humanos do lado de fora do Auditório do Ibirapuera, em São Paulo.

Vestido todo de branco-vovô, Suplicy deu as caras ao longo do evento, mas foi na parte dedicada aos MCs, que ele levou a plateia de aproximadamente 15 mil pessoas ao delírio. Enérgico e mandando tchauzinho para todos, ele declarou seu amor ao rap quando o Mano Brown subiu ao palco, falando aos jovens sobre a sabedoria que emana das rimas. O calor era tanto que, por seu tom festeiro e às vezes embolado, até parecia que o ex-senador fez um esquenta antes de cantar: visivelmente emocionado, ele pediu para o DJ soltar o som, que ele queria "cantar o Negro Brahma" com o Brown. Sim, o Suplicy errou o nome da música e faltou fôlego para cantá-la, mas o cara dançou de um jeito tão gangsta da terceira idade que convenceu várias pessoas a entoar a versão cervejeira criada por ele ali naquela hora.

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Eu vivi pra ver o Suplicy trocando rimas e versos com o Mano Brown e pedindo Negro Drama #cidadanianasruas pic.twitter.com/LySQUZG0pS

— juanfunez (@juanfunez) 13 dezembro 2015

Com o aval positivo da plateia, o político também decidiu de repente fazer uma apresentação solo, mostrando seus dotes de tênor (serião, ele cantou bem pra caralho dessa vez) num cover de “Blowin' In The Wind”, do Bob Dylan. Foi tudo muito rápido, como uma risada, mas divertido e inesquecível.

De resto, e pra mandar a real, quem segurou o alto astral do show e até os quatro paragrafos desse relato foi mesmo o Suplicy: nenhuma das apresentações foi grande coisa, já que cada artista escalado para o show cantou cerca de duas músicas e vazou — o que deixou muita gente decepcionada. Além disso, o nome do evento (Cidadania nas Ruas) não comoveu a galera porque, quando todo mundo foi embora, o que ficou foi um tapetão de lixo no gramado do Parque do Ibirapuera.

Agora, com o calendário de shows gratuitos de São Paulo praticamente encerrado (VAI ROLAR REVEILLON NA PAULISTA?) na atípica tarde do último domingo (13), só nos resta pedir: vem 2016! E vem logo!

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