FYI.

This story is over 5 years old.

Música

Ouça o novo álbum do duo instrumental curitibano Giant Gutter From Outer Space

‘Black Bile’ traz um impactante rock torto de baixo e bateria.

Foto por: Bruna Torrezani

Depois do tortuoso EP Stumm, o Giant Gutter From Outer Space chega com o prometido Black Bile, que nós até anunciamos aqui. O som continua pesado, baixo e bateria numa fusão de rock progressivo, free jazz e noise. As influências que Johnny (bateria) e Hernan (baixo) buscam são as mais singulares: “Me deixo levar por figuras como Peter Brötzmann (e seu filho, Caspar), pela banda Zu, por Albert Ayler, por Arnold Schönberg, por John Cage, por Morton Feldmann, por Einstürzende Neubauten, por Metzbow (e sua parceria com a moçada do Full of Hell), com Sun Ra, com o bom e velho trio de Alex von Schlippenbach, com John Zorn, pra citar apenas alguns nomes. O Hernan vai por outros caminhos, mais direcionados, por certo, à música progressiva da década de 60, de 70, e uma coisa ou outra de 80”, diz o baterista.

Black Bile, com seis faixas que somam aproximadamente 40 minutos de instrumental, é o terceiro trabalho do Giant Gutter em 2016. O álbum tem lançamento digital pelo selo paulistano Sinewave, pelos finlandeses da Terranean Recordings e pelos os sérvios da Splitting Sounds Records. A Lombra Records ficou encarregada de um lançamento físico que não é pouca bosta: um vinil duplo, transparente, riscado à mão. As gravações rolaram em Curitiba, no Estúdio Clínica, e a produção ficou na responsa do músico de flamenco Murillo da Rós. Quem assina a arte do disco é um parceiro de longa data da dupla, o fotógrafo e designer Cesinha Marin. A banda ainda promete para logo mais um EP pela Lombra Records, o The Edge Within, e, segundo o baterista Johnny Rosa, “outros projetos que não estão definidos.”

O Giant Gutter From Outer Space está nas redes: Facebook | Bandcamp | YouTube

Siga o Noisey nas redes: Facebook | SoundCloud | Twitter