As vitrines escassas e desconexas de Cuba
Alexa Hoyer

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Viagem

As vitrines escassas e desconexas de Cuba

Os criadores de vitrines na ilha comunista trabalham para transformar a penúria em displays criativos.

Ensaio originalmente publicado na VICE Indonésia.

Vitrines de lojas geralmente refletem os sonhos e desenhos do consumismo e do capitalismo tardio. Mas sob o governo comunista de Cuba, elas revelam uma história muito diferente. Da Revolução até o “período especial”, depois da queda da União Soviética e da morte de Castro, os designers de vitrines empregados pelo bureau de propaganda estatal da ilha ficaram com a tarefa de transformar escassez em visões utópicas de excedente e indústria.

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Impressionada com a beleza enigmática, escultural e atemporal delas, a artista alemã que vive no Brooklyn novaiorquino Alexa Hoyer pesquisou e fotografou uma série durante dois anos. Storefronts nos convida para vislumbrar os sonhos e o subconsciente cultural de um país caminhando no fio da navalha. “Sou meio invisível. Mas há coisas realmente belas e maravilhosas que são invisíveis”, disse Romero Salazar, um designer de vitrines da Havana, à fotógrafa.

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Mais fotos da Alexa Hoyer no site dela.

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