Uma em cada 18 pessoas do planeta vive às margens do Yangtzé, o rio de 6.300 quilômetros que corta a China de leste a oeste. Num período de três anos, o fotógrafo Nadav Kander fez cinco viagens ao Yangtzé, subindo a correnteza e documentando o rio e as pessoas que vivem perto dele. Os humanos das fotos são diminuídos pela paisagem ao redor, uma decisão consciente de Nadav para compensar seu status como estrangeiros. Ele usa o rio como metáfora para a revolução industrial e econômica incontrolável que acontece na China hoje. De acordo com Nadav: “A China é uma nação que parece estar cortando suas raízes por meio da destruição de seu passado. Demolições e construções estavam por toda a parte e em tamanha escala que eu não tinha certeza se o que via estava sendo construído ou destruído”.
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As fotos são impressionantes, meditativas e relaxantes, e a imagem dos banhistas na pedra é meu fundo de tela atual — a maior honraria que posso conceder. A série se chama “Yangtze, the Long River” e as fotos deste artigo foram tiradas da exposição de Kander na Flowers Gallery, Londres.