E, nos últimos meses, uma mistura de supremacistas brancos, advogados da Letônia e mulheres férteis vêm atendendo esse chamado num último esforço para salvar a "cultura branca". Agora, eles estão lançando um projeto para fundar uma nação sob os princípios do "Patrimônio Europeu", dos "Valores Ocidentais" e do "Nacional-Socialismo" num país majoritariamente negro do sul da África.Os aspirantes a colonos do 8chan acreditam que a África é um espaço sem lei, onde brancos empreendedores podem tirar uma lasquinha do Império pra si. Eles são movidos pelo que o Kommandant chama de "amor por uma cultura imortal e um povo sob ataque sistemático" (ou seja, o povo branco). E os usuários do fórum decidiram que a melhor maneira de evitar esse ataque sistemático é fundando sua cidadela numa nação que combateu uma insurreição supremacista branca apenas 25 anos atrás. Alguns usuários do fórum parecem só querer rir da cara dos nazistas, mas outros estão levando a ideia a sério."Eu só queria começar dizendo que nada é muito grande, nenhuma tarefa é muito árdua quando feita com amor pelo seu clã e seu sangue. Tenho esperança [de] que esse futuro prevaleça. E eu sei que vocês também conseguem ver. É uma brasa, mas, com a quantidade certa de sopro, isso pode se tornar um grande incêndio. E toda a África vai ver sua beleza brilhar no céu noturno. Chame isso de Sul da África Ocidental, chame isso de Rodésia, chame como você quiser".
Não quer morar perto de gente não branca? Melhor ir à África, colega.O projeto avançou recentemente graças à explosão de pensamento crítico de um usuário, que apontou que o governo da Namíbia podia não curtir a ideia de um Coronel Kurtzs fajuto tentando fundar lá uma nação sob os princípios da supremacia branca. O usuário "Curonian", um advogado letão, foi quem pensou no golpe de mestre: a criação de uma ONG chamada "Projeto de Bem-Estar Civil Letão-Africano", que seria fundada sob o disfarce de se "ajudar os pobres famintos da África".A ONG forneceria a boa-fé para a colônia se estabelecer até se tornar forte o suficiente para se livrar dos não brancos usando métodos neonazistas mais conhecidos. Como um usuário descreveu, "Não se preocupem: vamos nos fingir de tolerantes enquanto estivermos sob a autoridade namibiana, mas, quando conseguirmos a independência, todos os não brancos vão levar bota ou bala"."Podemos parar com essa coisa de 'Posso participar, caras? Não sou branco, MAS'. Não, não pode. Isso é para brancos… não é que te odiamos (apesar de que alguns odeiem, imagino), é que não queremos viver perto de você."
Estranhamente, ninguém tentou responder por que fugir com caras que só sabem falar de pureza racial não é uma perspectiva tão atraente. Essa pergunta tem sido feita com frequência, resultando na observação de países que têm uma alta proporção de mulheres.Mas, se eles realmente conseguirem ter filhos lá, um usuário já deu algumas dicas de como criá-los do jeito certo:Outros usuários preferem jogar Age of Empires na vida real, discutindo cores de bandeiras e organizações militares, enquanto questões práticas mais chatas recebem bem menos atenção. Eles decidiram, por exemplo, que provocar os elefantes não é uma boa ideia:Outra discussão é o que eles poderiam fazer para se divertir lá, já que "coisas degeneradas", como anime e homossexualidade, estão proibidas:"Agora, estou curiosa: se vocês alguma vez quiseram que esse planinho realmente produzisse alguma coisa, como exatamente iam convencer mulheres a irem pra lá com vocês? Quero muito saber, porque uma colônia não vai durar muito tempo sem uma nova geração em potencial, e isso exige mulheres; e, com a falta de mulheres, como vocês vão evitar que a colônia se desfaça? Violando leis e estuprando todas as mulheres disponíveis, independentemente de terem falado com elas ou não?".