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Servidores do Ministério da Agricultura são alvo de operação da PF

Investigação aponta que ex-superintendente da pasta recebia propina de frigoríficos e empresas de laticínios.
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil.

Passados dois meses da megaoperação Carne Fraca, que investiga a ação criminosa de fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio, mais um caso de corrupção eclode na política brasileira. O alvo da vez é Ministério da Agricultura.

A Polícia Federal (PF), na manhã de terça-feira (16), deflagrou a Operação Lucas, que investiga crimes de corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura. A denúncia consta que frigoríficos e empresas de laticínios foram favorecidas em processos administrativos por meio do atraso na tramitação e anulação de multas, como informa Rede EBC.

Leia mais: Quais são as implicações políticas da operação Carne Fraca

Via quebra de sigilos fiscal e bancário de Adriana Carla, ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Tocantins, a PF teve acesso a dados que comprovam que a chefe de fiscalização do Ministério da Agricultura, enquanto ocupava o cargo, recebia um custeio mensal para despesas próprias através das empresas fiscalizadas. Contas bancárias, bens móveis e imóveis de Adriana Carla — avaliados em R$ 2,2 milhões — estão bloqueados pela Justiça.

A operação Lucas é uma referência a passagem bíblica do evangelho de Lucas, em que diz que não se deve pedir mais do que é ordenado. No momento, mais de 120 policiais federais, cumprem mandados no estados de Tocantins, Pará, São Paulo, Pernambuco e Brasília, segundo o portal G1.

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