A treta da educação subiu um degrau no quesito dor de cabeça para o governador do estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Três das quatro universidades mantidas pelo governo estadual possuem prédios e unidades ocupadas por estudantes: Unicamp, USP e agora Unesp. As reivindicações exigem a contratação de novos professores, a implementação de cotas raciais e contestam os cortes de repasse de verba.
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A PRIMEIRA: UNICAMP
Um mapa interativo mostra ao vivo os locais ocupados no campus.A questão da falta de cotas raciais na universidade de Campinas e na USP é um ponto crucial debatido pelos universitários. Em comunicado, a Frente Pró-Cotas da Unicamp contestou: "No estado de São Paulo, a USP e a Unicamp são as únicas instituições que não utilizam essa forma de ingresso. A questão é: por quê?", publicaram na internet.
USP: FUNCIONÁRIOS E ALUNOS EM GREVE
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A USP considera a ocupação do prédio de Letras um ato "arbitrário e unilateral". Em comunicado oficial, a assessoria de imprensa informou que "nas reuniões realizadas esta semana nos cinco Departamentos que compõem o Curso de Letras, a absoluta maioria dos docentes, após amplo debate, resolveu condenar o modo como a 'ocupação' foi decretada e está sendo mantida".Atualmente, além da unidade de Letras, os prédios de História e Geografia e o prédio central da Escola de Comunicações e Artes (ECA) permanecem ocupados.