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O Exército brasileiro assumiu que realiza ‘operações de inteligência’ em manifestações

Capitão infiltrado em grupo de manifestantes está sob investigação do Ministério Público. Em nota, o Exército justifica a atuação das operações.

Imagem: Reprodução/Globo.

Antes tarde do que mais tarde, o Exército brasileiro admitiu em nota a prática de 'operações de inteligência' em manifestações e protestos. Segundo a organização militar, "a atividade de inteligência tem respaldo legal. O Exército tem sido empregado frequentemente nas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A utilização permanente da inteligência tem assegurado a eficácia nas operações, o emprego proporcional da força e minimizando os efeitos colaterais na população".

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Após suspeita de que um oficial das Forças Armadas estava infiltrado em um grupo de jovens manifestantes que foram detidos antes do protesto Fora Temer no domingo (4), fez com que o Exército se posicionasse sobre o caso.

LEIA: É oficial que o Oficial do Exército que teria se infiltrado entre manifestantes será investigado.

O capitão Willian Pina Botelho usou um perfil falso nas redes sociais, se passando por ativista contra o governo Temer e usando o nome de Baltazar Nunes. Pina gerou a desconfiança dos manifestantes no dia do protesto, sendo que ele foi liberado durante a abordagem policial, enquanto o grupo de jovens foi preso. O Ministério Público estadual e federal investigam as ações do capitão e a legalidade de sua liberação por parte da Polícia Militar.

A assessoria do Exército informa que 'no caso específico ocorrido recentemente na cidade de São Paulo/SP, envolvendo oficial, o Exército Brasileiro aguarda a conclusão do processo administrativo, já instaurado pelo Comando Militar do Sudeste".

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