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MBL e Alexandre Frota mantém postagens em redes sociais contra Caetano Veloso

Posts do Movimento Brasil Livre e do ator acusam Caetano de pedofilia. A Justiça do Rio determinou a exclusão das postagens em 48 horas na terça-feira (31).

Para quem não acompanhou, a hashtag #CaetanoPedofilo esteve no topo dos trending topics no Twitter no dia 21 de outubro. A acusação foi baseada numa entrevista de Paula Lavigne, empresária e ex-esposa do cantor. Em 1998 ela declarou à revista Playboy que perdeu a virgindade aos 13 anos, enquanto Caetano tinha 40. O MBL e Frota foram dos principais incentivadores da campanha online.

O embate do Movimento Brasil Livre (MBL) e do ator Alexandre Frota contra Caetano começou quando ele aderiu ao movimento #342artes - contra a censura e difamação. A iniciativa pede o fim da censura às artes, e foi motivada pelo repúdio à exposição Queermuseu em Porto Alegre, em setembro de 2017. Foram MBL e Frota, entre outros atores sociais, que militaram pelo cancelamento do evento.

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Agora, o cantor e sua empresária e produtora foram à Justiça contra o MBL e Frota pelas postagens. A liminar da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro ordena, a partir de terça-feira (31), a exclusão das postagens em até 48 horas. A multa é de R$ 10 mil por dia.

A decisão do juiz Bruno Manfrenatti aponta que o MBL e Frota abusaram da liberdade de expressão. À Folha de S.Paulo, Paula Lavigne declarou que o processo de indenização é resultado aos ataques e ofensas e uma tentativa de impor censura à liberdade de expressão. A defesa também pede R$ 100 mil de indenização.

Ainda com todas postagens no ar, Kim Kataguiri comunicou à Folha que irá aguardar a citação e responderá na Justiça a decisão da liminar. Frota comentou o caso em sua conta no Twitter alegando que ainda não foi informado e não apagou nada, até então.

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