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Música

Os bastidores do lançamento do álbum póstumo do Sabotage

Colamos no Teatro Municipal de São Paulo para acompanhar o lançamento do álbum póstumo do Maestro do Canão e voltamos com algumas fotos do evento, que foi transmitido ao vivo pelo Facebook.

Fotos por: Anna Mascarenhas

O coquetel de lançamento do álbum póstumo do Sabotage contou com uma audição para ilustres do rap e da música na noite desta segunda (17), no Salão dos Arcos, do Teatro Municipal de São Paulo. O evento, com a chancela do Spotify, foi transmitido ao vivo pelo Facebook, e teve uma hora e meia de duração. Nos intervalos das faixas, parceiros criativos e camaradas do Sabota entravam em cena, contavam histórias e prestavam homenagens ao Maestro do Canão. Entre a galera presente, estavam Criolo, Dexter, Kamau, DBS, Lakers, Céu, Black Alien, João Gordo, Helião e Sandrão, do RZO, os filhos do Sabota, Tamires & Sabotinha, e os produtores Tejo Damasceno, Daniel Ganjaman, Rica Amabis, DJ Cia, Quincas Moreira, Zegon, Nuts, Mr. Bomba e Duani.

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Perto das 21h, o diretor musical Daniel Ganjaman fez o discurso de abertura, exaltando a conclusão de um projeto que ele conduziu por 13 anos. "Quando o Sabotage morreu, nós tínhamos começado a trabalhar nesse álbum fazia só dois dias. A conclusão da obra póstuma do Sabota é a melhor homenagem que poderíamos ter feito para ele e para o rap", declarou pouco antes do início da transmissão. O rapper Dexter, que completou a letra de "Quem Viver Verá" com alguns versos, também expressou condecorações. "Eu só trombei o Sabota uma vez na vida. E foi foda, porque o cara já me conquistou logo de cara, com o seu carisma e jeito amigo. Essa faixa que tem versos meus foi gravada um dia antes da morte dele. E é daora escutar hoje em dia e ver que ele sempre esteve à frente do tempo."

A maioria dos convidados que deram depoimentos ao longo da transmissão grifaram o quanto o Sabotage era uma pessoa engraçada e divertida, e cujo maior talento ficava nítido nas letras e na capacidade de antecipar tendências musicais. Foi esse o papo dado pelo Zegon, por exemplo. "Tem gente que reclama das influências de trap no álbum, mas é o seguinte, quem conhecia o Sabota está ligado que, se ele estivesse vivo, estaria fazendo coisas além do trap". O DBS, por sua vez, arrematou a ideia: "O Sabotage continua atual para nós. Então, se ele estivesse vivo, estaríamos escutando algo muito mais à frente do que isso…".

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Dexter

Zegon, Mr. Bomba e Nuts

DBS

Criolo

Expo com letras de próprio punho do Sabotage

Letra do Sabota

Trecho de letra do Maestro do Canão

Marina Dee

João Gordo

Fernandinho Beat Box

DJ Cia

Lakers e DBS

Criolo empolgadão

Zegon e Ganjaman

Rica Amabis

Mr. Bomba e Black Alien

Nelson Triunfo e Dexter

DBS

Sabotinha

Lakers e DBS

Duani

Céu

Helião, ao fundo, e Sandrão

Tamires, filha do Sabota

DJ Cia, Ganjaman, Dexter e DBS

Helião

Galera assistindo ao vídeo de apresentação do álbum

DJ Cia, Dexter, Mr. Bomba e Zegon na roda

Kamau (de boné)

Zegon discotecando no encerramento da transmissão