ScreencapsviaNas mãos certas, o mundo físico é tão capaz de criar imagens surreais em movimento quanto CGI (imagens geradas por computador), com padrões complexos e intricados.Para se ter uma ideia, basta ver o trabalho de artistas como Susi Sie e Fabian Oefner. Suas obras dialogam com o mundo natural e destacam as infinitas paletas de cores e formas presentes na ciência das reações entre ferrofluidos, tintas, óleos e luz.
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Inspirado por estes artistas, Karl Fenton criou sua própria versão do gênero cinematográfico, explorando as formas ocultas presentes na matemática do macro.
Em seu vídeo Fluorescent, que tem em sua trilha sonora música do alemão Nils Frahm, Fenton usa ferro fluido, aquarelas fluorescentes, tintas e óleossob luz UV para mostrar que os padrões da natureza — com a luz correta e edição, é claro — podem ser da mais pura, e talvez efêmera, psicodelia.
FLUORESCENT, de Karl Fenton, noVimeo.“Devido ao campo magnético, o ferrofluido e outras substâncias caleidoscópicas formam padrões impressionantes, surreais”, diz Fenton. “Com uma câmera HFR e lentes macro, consegui capturar esses momentos antes que eles desaparecessem.”Veja alguns dos padrões nas capturas de tela abaixo.
