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Música

Figuras históricas, animais peludos e música house

Não é todos os dias que encontramos uma editora de música house assim.

Não é todos os dias que encontramos uma editora de música house, que coloca no centro do seu imaginário uma figura histórica (o engenheiro John Metcalf) e carimba os discos com imagens de animais peludos (a mascote é um cão zarolho). Mas tudo na

Blind Jacks Journey

sugere alguma excentricidade, o que só torna mais excitante a perseguição dos passos da

label

sedeada em Knaresborough, vila de North Yorkshire (Inglaterra). À lupa da Wikipédia, essa localidade parece ser um daqueles lugares de repouso onde nada se passa. Não cremos contudo que essa situação seja para durar, visto que Andy Cole e os seus amigos estão cada mais empenhados em pegar na música house para agitar Knaresborough e fazerem-se escutar fora dela.

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Andy Cole dá o nome pela Blind Jacks Journey, mas, nas respostas, percebemos que a mística da sua

label

permanece sempre à frente da identidade dos envolvidos. Escutamos os quatro volumes da série

Dream House

, espinha dorsal da Blind Jacks Journey, e daí retiramos a ideia de que aqui está um elenco de produtores, que funciona num sistema familiar e rotativo, em tudo semelhante ao dos actores habituais no cinema de Wes Anderson. Nomes como Gnork, Jimini ou Flyypost entram e saem destes vinis vistosos e coloridos, mas os quatro capítulos de

Dream House

 mantêm bem presentes as suas principais características: nomeadamente a elegância, uma muito positiva falta de pretensão, a evidente matriz house e uma pontinha de ingenuidade que só lhe fica bem. Para tentarmos desvendar um pouco mais sobre este segredo britânico (de onde veio, para onde vai, essas coisas), enviámos algumas questões a Andy Cole que tem a última palavra a partir daqui.

VICE: Começa por me explicar o que pretendes com a nova série The Return Trip.

Andy Cole:

Tem tudo a ver com a continuidade envolvida na Blind Jacks Journey. É uma continuação. A série inicial estava destinada a corresponder a quatro datas importantes na vida do Blind Jack (John Metcalf). Verifica os dados históricos: 1717, 1723, 1765, 1810. Alguns detalhes foram até incluídos em folhetos que acompanham os discos. A série

The Return Trip

 é o próximo capítulo. O Blind Jack construíu muitas estradas — ele era um famoso engenheiro, mesmo sendo cego.

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The Return Trip

 é o “caminho de regresso”.

O que me surpreende na continuidade da série Dream House é toda a felicidade que um gajo sente ao chegar ao segundo volume. As faixas de Gnork e Heko enchem aquilo de alegria. Nunca temeste que a direcção diferente de um novo volume atirasse alguns dos fãs para fora do comboio em andamento?

Sim, creio que é natural questionares-te acerca das tuas acções, mas procurei sempre fazer as coisas em grupos de quatro e depois avançar. A indústria musical é inspirada por “novas direcções” e isso levou-me a andar para a frente.


Não é todos os dias que encontramos uma editora de música house, que coloca no centro do seu imaginário uma figura histórica (o engenheiro John Metcalf) e carimba os discos com imagens de animais peludos (a mascote é um cão zarolho). Mas tudo na

Blind Jacks Journey

sugere alguma excentricidade, o que só torna mais excitante a perseguição dos passos da 

label 

sedeada em Knaresborough, vila de North Yorkshire (Inglaterra). À lupa da Wikipédia, essa localidade parece ser um daqueles lugares de repouso onde nada se passa. Não cremos contudo que essa situação seja para durar, visto que Andy Cole e os seus amigos estão cada mais empenhados em pegar na música house para agitar Knaresborough e fazerem-se escutar fora dela.





Andy Cole dá o nome pela Blind Jacks Journey, mas, nas respostas, percebemos que a mística da sua 

label 

permanece sempre à frente da identidade dos envolvidos. Escutamos os quatro volumes da série 

Dream House

, espinha dorsal da Blind Jacks Journey, e daí retiramos a ideia de que aqui está um elenco de produtores, que funciona num sistema familiar e rotativo, em tudo semelhante ao dos actores habituais no cinema de Wes Anderson. Nomes como Gnork, Jimini ou Flyypost entram e saem destes vinis vistosos e coloridos, mas os quatro capítulos de 

Dream House

 mantêm bem presentes as suas principais características: nomeadamente a elegância, uma muito positiva falta de pretensão, a evidente matriz house e uma pontinha de ingenuidade que só lhe fica bem. Para tentarmos desvendar um pouco mais sobre este segredo britânico (de onde veio, para onde vai, essas coisas), enviámos algumas questões a Andy Cole que tem a última palavra a partir daqui.




VICE: Começa por me explicar o que pretendes com a nova série The Return Trip.

Andy Cole:

Tem tudo a ver com a continuidade envolvida na Blind Jacks Journey. É uma continuação. A série inicial estava destinada a corresponder a quatro datas importantes na vida do Blind Jack (John Metcalf). Verifica os dados históricos: 1717, 1723, 1765, 1810. Alguns detalhes foram até incluídos em folhetos que acompanham os discos. A série 

The Return Trip

 é o próximo capítulo. O Blind Jack construíu muitas estradas — ele era um famoso engenheiro, mesmo sendo cego. 

The Return Trip

 é o “caminho de regresso”.



O que me surpreende na continuidade da série Dream House é toda a felicidade que um gajo sente ao chegar ao segundo volume. As faixas de Gnork e Heko enchem aquilo de alegria. Nunca temeste que a direcção diferente de um novo volume atirasse alguns dos fãs para fora do comboio em andamento?

Sim, creio que é natural questionares-te acerca das tuas acções, mas procurei sempre fazer as coisas em grupos de quatro e depois avançar. A indústria musical é inspirada por “novas direcções” e isso levou-me a andar para a frente.





Na Blind Jacks Journey, tal como na Crow Castle Cuts [a anterior label de Andy Cole], percebe-se que fazes por melhorar o valor coleccionável de cada disco, com todas as cores e selos envolvidos. Que outros aspectos tornam os discos ainda mais raros?

Selos em duplicado, notas escritas à mão e pequenos desenhos. Coloquei marcas únicas, em alguns dos números sonantes (333/500, 444/500) do quarto volume de 

Dream House

, para que os seus donos fiquem com algo ainda mais especial.



Diria que necessitaste de algum tempo para repensar o future da Crow Castle Cuts. Que motivos te levaram a reactivar a CCC?

Sim, sem dúvida. Também a série Crow Castle Cuts foi desenvolvida em torno das datas importantes do castelo com o mesmo nome: 0749, 1073, 1277, 1402. Fiquei tão satisfeito com essa série que decidi continuá-la com os quatro volumes de 

RAW 

e geralmente incluindo música que encontrava por acaso e me fazia pensar: “Porra, é isto!”. A Blind Jacks Journey foi mais uma iniciativa inspirada pelo que me apareceu pela frente: neste caso, o pequeno pub de Knaresborough que tem uma estátua de John Metcalf no exterior. Ora aí está: Blind Jacks Journey!





Que erros cometidos na Crow Castle Cuts tentaste a todo o custo evitar na Blind Jacks Journey?

Nunca exceder os 14 minutos em cada um dos lados de um vinil de 12 polegadas.



Corrige-me se estiver errado, mas acho que o pessoal, no Reino Unido, por vezes desgraça-se na bebida antes da festa começar num DJ set. O que diz a tua experiência pessoal?

Acho que todos procuramos aquilo que nos ajuda a relaxar. Pá, em qualquer parte do mundo as pessoas gostam de curtir tudo o que as faça entrar neste tipo de música…





Em Knaresborough, qual é o melhor plano para uma ressaca infernal de domingo?

Descontrair e comer um guisado com a família e o Toby Bones, ver o 

Countryfile

, claro, e beber uns 

pints

 no Marquis of Granby.



Como é que venderias um dos discos de Dream House ao Christian Bale, caso ele tivesse um taco de golf nas mãos?

Quem é o Christian Bale? Esta questão é um pouco estranha, por isso vou apenas ignorá-la para que possas apagá-la depois. [risos]





Na Blind Jacks Journey, tal como na Crow Castle Cuts [a anterior label de Andy Cole], percebe-se que fazes por melhorar o valor coleccionável de cada disco, com todas as cores e selos envolvidos. Que outros aspectos tornam os discos ainda mais raros?

Selos em duplicado, notas escritas à mão e pequenos desenhos. Coloquei marcas únicas, em alguns dos números sonantes (333/500, 444/500) do quarto volume de

Dream House

, para que os seus donos fiquem com algo ainda mais especial.

Diria que necessitaste de algum tempo para repensar o future da Crow Castle Cuts. Que motivos te levaram a reactivar a CCC?

Sim, sem dúvida. Também a série Crow Castle Cuts foi desenvolvida em torno das datas importantes do castelo com o mesmo nome: 0749, 1073, 1277, 1402. Fiquei tão satisfeito com essa série que decidi continuá-la com os quatro volumes de

RAW

e geralmente incluindo música que encontrava por acaso e me fazia pensar: “Porra, é isto!”. A Blind Jacks Journey foi mais uma iniciativa inspirada pelo que me apareceu pela frente: neste caso, o pequeno pub de Knaresborough que tem uma estátua de John Metcalf no exterior. Ora aí está: Blind Jacks Journey!

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Que erros cometidos na Crow Castle Cuts tentaste a todo o custo evitar na Blind Jacks Journey?

Nunca exceder os 14 minutos em cada um dos lados de um vinil de 12 polegadas.

Corrige-me se estiver errado, mas acho que o pessoal, no Reino Unido, por vezes desgraça-se na bebida antes da festa começar num DJ set. O que diz a tua experiência pessoal?

Acho que todos procuramos aquilo que nos ajuda a relaxar. Pá, em qualquer parte do mundo as pessoas gostam de curtir tudo o que as faça entrar neste tipo de música…

Em

Knaresborough,

qual é o melhor plano para uma ressaca infernal de domingo?

Descontrair e comer um guisado com a família e o Toby Bones, ver o

Countryfile

, claro, e beber uns

pints

 no Marquis of Granby.

Como é que venderias um dos discos de Dream House ao Christian Bale, caso ele tivesse um taco de golf nas mãos?

Quem é o Christian Bale? Esta questão é um pouco estranha, por isso vou apenas ignorá-la para que possas apagá-la depois. [risos]


Não é todos os dias que encontramos uma editora de música house, que coloca no centro do seu imaginário uma figura histórica (o engenheiro John Metcalf) e carimba os discos com imagens de animais peludos (a mascote é um cão zarolho). Mas tudo na

Blind Jacks Journey

sugere alguma excentricidade, o que só torna mais excitante a perseguição dos passos da 

label 

sedeada em Knaresborough, vila de North Yorkshire (Inglaterra). À lupa da Wikipédia, essa localidade parece ser um daqueles lugares de repouso onde nada se passa. Não cremos contudo que essa situação seja para durar, visto que Andy Cole e os seus amigos estão cada mais empenhados em pegar na música house para agitar Knaresborough e fazerem-se escutar fora dela.





Andy Cole dá o nome pela Blind Jacks Journey, mas, nas respostas, percebemos que a mística da sua 

label 

permanece sempre à frente da identidade dos envolvidos. Escutamos os quatro volumes da série 

Dream House

, espinha dorsal da Blind Jacks Journey, e daí retiramos a ideia de que aqui está um elenco de produtores, que funciona num sistema familiar e rotativo, em tudo semelhante ao dos actores habituais no cinema de Wes Anderson. Nomes como Gnork, Jimini ou Flyypost entram e saem destes vinis vistosos e coloridos, mas os quatro capítulos de 

Dream House

 mantêm bem presentes as suas principais características: nomeadamente a elegância, uma muito positiva falta de pretensão, a evidente matriz house e uma pontinha de ingenuidade que só lhe fica bem. Para tentarmos desvendar um pouco mais sobre este segredo britânico (de onde veio, para onde vai, essas coisas), enviámos algumas questões a Andy Cole que tem a última palavra a partir daqui.




VICE: Começa por me explicar o que pretendes com a nova série The Return Trip.

Andy Cole:

Tem tudo a ver com a continuidade envolvida na Blind Jacks Journey. É uma continuação. A série inicial estava destinada a corresponder a quatro datas importantes na vida do Blind Jack (John Metcalf). Verifica os dados históricos: 1717, 1723, 1765, 1810. Alguns detalhes foram até incluídos em folhetos que acompanham os discos. A série 

The Return Trip

 é o próximo capítulo. O Blind Jack construíu muitas estradas — ele era um famoso engenheiro, mesmo sendo cego. 

The Return Trip

 é o “caminho de regresso”.



O que me surpreende na continuidade da série Dream House é toda a felicidade que um gajo sente ao chegar ao segundo volume. As faixas de Gnork e Heko enchem aquilo de alegria. Nunca temeste que a direcção diferente de um novo volume atirasse alguns dos fãs para fora do comboio em andamento?

Sim, creio que é natural questionares-te acerca das tuas acções, mas procurei sempre fazer as coisas em grupos de quatro e depois avançar. A indústria musical é inspirada por “novas direcções” e isso levou-me a andar para a frente.





Na Blind Jacks Journey, tal como na Crow Castle Cuts [a anterior label de Andy Cole], percebe-se que fazes por melhorar o valor coleccionável de cada disco, com todas as cores e selos envolvidos. Que outros aspectos tornam os discos ainda mais raros?

Selos em duplicado, notas escritas à mão e pequenos desenhos. Coloquei marcas únicas, em alguns dos números sonantes (333/500, 444/500) do quarto volume de 

Dream House

, para que os seus donos fiquem com algo ainda mais especial.



Diria que necessitaste de algum tempo para repensar o future da Crow Castle Cuts. Que motivos te levaram a reactivar a CCC?

Sim, sem dúvida. Também a série Crow Castle Cuts foi desenvolvida em torno das datas importantes do castelo com o mesmo nome: 0749, 1073, 1277, 1402. Fiquei tão satisfeito com essa série que decidi continuá-la com os quatro volumes de 

RAW 

e geralmente incluindo música que encontrava por acaso e me fazia pensar: “Porra, é isto!”. A Blind Jacks Journey foi mais uma iniciativa inspirada pelo que me apareceu pela frente: neste caso, o pequeno pub de Knaresborough que tem uma estátua de John Metcalf no exterior. Ora aí está: Blind Jacks Journey!





Que erros cometidos na Crow Castle Cuts tentaste a todo o custo evitar na Blind Jacks Journey?

Nunca exceder os 14 minutos em cada um dos lados de um vinil de 12 polegadas.



Corrige-me se estiver errado, mas acho que o pessoal, no Reino Unido, por vezes desgraça-se na bebida antes da festa começar num DJ set. O que diz a tua experiência pessoal?

Acho que todos procuramos aquilo que nos ajuda a relaxar. Pá, em qualquer parte do mundo as pessoas gostam de curtir tudo o que as faça entrar neste tipo de música…





Em Knaresborough, qual é o melhor plano para uma ressaca infernal de domingo?

Descontrair e comer um guisado com a família e o Toby Bones, ver o 

Countryfile

, claro, e beber uns 

pints

 no Marquis of Granby.



Como é que venderias um dos discos de Dream House ao Christian Bale, caso ele tivesse um taco de golf nas mãos?

Quem é o Christian Bale? Esta questão é um pouco estranha, por isso vou apenas ignorá-la para que possas apagá-la depois. [risos]






Não é todos os dias que encontramos uma editora de música house, que coloca no centro do seu imaginário uma figura histórica (o engenheiro John Metcalf) e carimba os discos com imagens de animais peludos (a mascote é um cão zarolho). Mas tudo na

Blind Jacks Journey

sugere alguma excentricidade, o que só torna mais excitante a perseguição dos passos da 

label 

sedeada em Knaresborough, vila de North Yorkshire (Inglaterra). À lupa da Wikipédia, essa localidade parece ser um daqueles lugares de repouso onde nada se passa. Não cremos contudo que essa situação seja para durar, visto que Andy Cole e os seus amigos estão cada mais empenhados em pegar na música house para agitar Knaresborough e fazerem-se escutar fora dela.





Andy Cole dá o nome pela Blind Jacks Journey, mas, nas respostas, percebemos que a mística da sua 

label 

permanece sempre à frente da identidade dos envolvidos. Escutamos os quatro volumes da série 

Dream House

, espinha dorsal da Blind Jacks Journey, e daí retiramos a ideia de que aqui está um elenco de produtores, que funciona num sistema familiar e rotativo, em tudo semelhante ao dos actores habituais no cinema de Wes Anderson. Nomes como Gnork, Jimini ou Flyypost entram e saem destes vinis vistosos e coloridos, mas os quatro capítulos de 

Dream House

 mantêm bem presentes as suas principais características: nomeadamente a elegância, uma muito positiva falta de pretensão, a evidente matriz house e uma pontinha de ingenuidade que só lhe fica bem. Para tentarmos desvendar um pouco mais sobre este segredo britânico (de onde veio, para onde vai, essas coisas), enviámos algumas questões a Andy Cole que tem a última palavra a partir daqui.




VICE: Começa por me explicar o que pretendes com a nova série The Return Trip.

Andy Cole:

Tem tudo a ver com a continuidade envolvida na Blind Jacks Journey. É uma continuação. A série inicial estava destinada a corresponder a quatro datas importantes na vida do Blind Jack (John Metcalf). Verifica os dados históricos: 1717, 1723, 1765, 1810. Alguns detalhes foram até incluídos em folhetos que acompanham os discos. A série 

The Return Trip

 é o próximo capítulo. O Blind Jack construíu muitas estradas — ele era um famoso engenheiro, mesmo sendo cego. 

The Return Trip

 é o “caminho de regresso”.



O que me surpreende na continuidade da série Dream House é toda a felicidade que um gajo sente ao chegar ao segundo volume. As faixas de Gnork e Heko enchem aquilo de alegria. Nunca temeste que a direcção diferente de um novo volume atirasse alguns dos fãs para fora do comboio em andamento?

Sim, creio que é natural questionares-te acerca das tuas acções, mas procurei sempre fazer as coisas em grupos de quatro e depois avançar. A indústria musical é inspirada por “novas direcções” e isso levou-me a andar para a frente.





Na Blind Jacks Journey, tal como na Crow Castle Cuts [a anterior label de Andy Cole], percebe-se que fazes por melhorar o valor coleccionável de cada disco, com todas as cores e selos envolvidos. Que outros aspectos tornam os discos ainda mais raros?

Selos em duplicado, notas escritas à mão e pequenos desenhos. Coloquei marcas únicas, em alguns dos números sonantes (333/500, 444/500) do quarto volume de 

Dream House

, para que os seus donos fiquem com algo ainda mais especial.



Diria que necessitaste de algum tempo para repensar o future da Crow Castle Cuts. Que motivos te levaram a reactivar a CCC?

Sim, sem dúvida. Também a série Crow Castle Cuts foi desenvolvida em torno das datas importantes do castelo com o mesmo nome: 0749, 1073, 1277, 1402. Fiquei tão satisfeito com essa série que decidi continuá-la com os quatro volumes de 

RAW 

e geralmente incluindo música que encontrava por acaso e me fazia pensar: “Porra, é isto!”. A Blind Jacks Journey foi mais uma iniciativa inspirada pelo que me apareceu pela frente: neste caso, o pequeno pub de Knaresborough que tem uma estátua de John Metcalf no exterior. Ora aí está: Blind Jacks Journey!





Que erros cometidos na Crow Castle Cuts tentaste a todo o custo evitar na Blind Jacks Journey?

Nunca exceder os 14 minutos em cada um dos lados de um vinil de 12 polegadas.



Corrige-me se estiver errado, mas acho que o pessoal, no Reino Unido, por vezes desgraça-se na bebida antes da festa começar num DJ set. O que diz a tua experiência pessoal?

Acho que todos procuramos aquilo que nos ajuda a relaxar. Pá, em qualquer parte do mundo as pessoas gostam de curtir tudo o que as faça entrar neste tipo de música…





Em Knaresborough, qual é o melhor plano para uma ressaca infernal de domingo?

Descontrair e comer um guisado com a família e o Toby Bones, ver o 

Countryfile

, claro, e beber uns 

pints

 no Marquis of Granby.



Como é que venderias um dos discos de Dream House ao Christian Bale, caso ele tivesse um taco de golf nas mãos?

Quem é o Christian Bale? Esta questão é um pouco estranha, por isso vou apenas ignorá-la para que possas apagá-la depois. [risos]