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Sexo

Bolos de Feto e Pornô Feminista

A artista sueca Joanna Rytel construiu seu nome fazendo vídeos nos quais se masturbava em frente a um gato e mostrava os peitos para macacos em zoológicos.

A artista sueca Joanna Rytel construiu seu nome fazendo vídeos nos quais se masturbava em frente a um gato e mostrava os peitos para macacos em zoológicos. Ela também dirigiu o pornô feminista Flasher Girl On Tour (sobre uma mulher exibicionista pagando peitinho no metrô, siriricando em uma ponte enquanto um trem passa e metendo um dildo na perseguida no banco de trás de um táxi), e causou na TV durante a final do concurso de Miss Suécia de 2000 com uma faixa dizendo: "Gubbslem" (que, em sueco, quer dizer "muco de homem velho e sujo"). Tudo em nome do feminismo.

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Para suas outras performances artísticas, fez coisas como se vestir de prostituta e oferecer sexo para bonitões ao mesmo tempo que rejeitava os feios, e lançar o site Abortion Graveyard [Cemitério dos Abortos], no qual as quase mães podiam deixar mensagens para suas crianças não nascidas. Ah é, ela também organizou festas de aniversário para bebês abortados, com bolos de feto e tudo mais. A Dokument, uma editora sueca, acaba de lançar um livro chamado Joanna Rytel Art Video, com imagens, textos e vídeos, numa retrospectiva de todas essas já citadas atividades da Joanna -- e muito, muito mais. Apareci no lançamento outro dia pra conseguir uma cópia e comer um bolo de feto.

Esse pequerrucho tinha o mesmo gosto de um bolo de princesa, só que com uma geleia avermelhada dentro.

Primeiro vimos duas das peças de Joana envolvendo animais, nas quais dançava em frente a uma ovelha e num estábulo. O público pareceu gostar, levando em conta os constantes risos. Depois assistimos ao seu documentário Unplay, no qual investiga as regras específicas dos gêneros trepando com o melhor amigo do namorado e depois confrontando-os com isso enquanto a câmera grava. Dá pra assistir o clipe no site dela.

Vice: Olá Joanna. Como você chegou a essas coisas tão estranhas?
Joanna: Bom, quero romper com as normas e crenças que regem a maneira como alguém deve ser e se comportar.

OK… Por que você tira a roupa para animais, por exemplo?
Queria entreter animais de laboratório, porque eles ficam tão entediados quando confinados, mas não me deixaram entrar em nenhuma dessas instituições. Parece que os macacos tinham HIV -- me deram várias desculpas esfarrapadas tipo essa. Então depois pensei que, ao invés disso, poderia fazer performances para qualquer animal com o qual me encontrasse,  achando que seria interessante ver o que o espectador iria projetar neles. O motivo de eu me despir para macacos foi porque eles são os animais com os quais mais nos identificamos.

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E o que os espectadores projetavam neles?
Muitos acreditam que os animais nos filmes simbolizam homens, então explico que, "Não, não comparo animais a homens. Animais são maravilhosos. Homens são pequenas bestas".

Joanna como prostituta na sua série de trabalhos I Want to Play Doctor with Your Dick?

Como você usa a si própria no seu trabalho, é difícil distinguir a artista Joanna da pessoa privada Joanna?
Não enxergo isso como eu, a pessoa privada, participando dos filmes. Sempre digo "A garota no filme", como se pudesse ser qualquer outra. Ainda que muitas das coisas sejam bem pessoais, nunca são privadas e eu nunca me sinto exposta. Sou apenas uma atriz da minha própria arte.

Fora o seu novo filme pornô, no qual Barbies estupram um homem bebaço num quarto de hotel com vibradores, qual seu próximo trabalho?
Estou escrevendo um roteiro sobre esterilidade masculina. Porra, sei tudo sobre infertilidade masculina agora.

Pessoas mandando ver nos bolos de feto.