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Em algum momento, essa caldeira de desejo hiperaquecida cruzou com uma mulher de verdade. Os resultados, claro, foram desastrosos. Eu tinha 15 anos, a garota se chamava Lisa, e até hoje ela não sabe o papel que teve no começo das minhas desventuras sexuais. Digo desventura porque a festa, como dizem, foi na minha calça. Isso mesmo: sou um desses caras ridículos que já gozaram em si mesmos em público.Isso aconteceu enquanto esperávamos para entrar na aula. Eu já estava de olho na Lisa há um tempo e, um dia, tentei flertar com ela. Ela deve ter decidido relutantemente que eu era a melhor opção na nossa classe de adolescentes bocós porque respondeu quando tentei toscamente puxar assunto. Começamos a nos esbarrar pelos corredores (que era como os garotos da minha escola comunicavam interesse sexual); assim, de um jeito ou de outro, me vi atrás dela, com os braços envolvendo seus ombros.Eu podia sentir os seios dela pressionando meus antebraços. Um pequeno ajuste, pensei, e eu poderia tê-los nas mãos. O corredor estava se enchendo com outros alunos. Eu podia sentir os olhos deles em nós. O que eu estava fazendo? Mas Lisa parecia querer ir mais longe."Você é muito alto", ela falou num tom suave, batendo sua bunda contra mim.Tentei ficar frio. "Ah, é? Bom, você que é muito baixi…"SPLUFF!Contei essa história muitas vezes na vida, nem sempre usando a expressão "spluff", mas sempre como uma anedota divertida. Parece natural fazer piada com isso, embora, na época, não fosse nada divertido. Especialmente porque minha experiência no corredor da escola acabou se mostrando um presságio da minha vida sexual pelos dez anos seguintes."Isso mesmo: sou um desses caras ridículos que já gozaram em si mesmos em público."
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