Pode ser que o seu pai tenha ido em todos os botecos mais pé-de-chinelo da sua cidade pra ver os primeiros shows da sua banda. Pode ser que ele tenha comprado sua primeira guitarra, pago suas aulas e aguentado você tocando no quarto até altas horas. Pode ser até que ele tenha todos os seus CDs, compartilhe fotos de você tocando no Facebook dizendo "meu filhão!!" e se gabe pros amigos dizendo que o filho dele é músico. Mas você sabe o que o seu pai realmente acha do seu som?
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Buscando resenhas sinceras, nós aqui do Noisey fomos atrás de conseguir relatos dos pais de músicos sobre o som deles. Acho que podemos dizer que, se dependesse deles, a cobertura seria bem chapa-branca. Mas descolamos boas histórias de qualquer maneira.Confira abaixo, e não se esqueça de desejar um feliz dia dos pais pro seu paizão.
Goethe, pai do João Carvalho (Sentidor)
"O que eu percebo como característica marcante nos trabalhos musicais do João é a maneira corajosa, por vezes arriscada, de como ele busca sempre se expressar através de novas formas musicais. Acho admirável quando ele se dedica com tanta vontade e perseverança na escolha de um projeto artístico que trilha o novo e o desconhecido ao invés de se deixar enquadrar pelos padrões da grande indústria.""Ei, amigo, assisti seu novo clipe e fiquei muito impressionado cp, como sua carreira na música e sua vida pessoal evoluíram. Estou feliz que o Isaac [filho do Flip] é uma parte importante da sua vida. Isso mostra o quanto você ama ele. Também quero dizer que sua carreira solo começou de um jeito extraordinário. Continue assim! Estou muito orgulhoso de você. Beijo do papai."
Andrew, pai do Flip
Sérgio (ou "Pinduca"), pai da Jéssica Fulganio (Ema Stoned)
"Como grande entusiasta de rock progressivo e psicodélico dos anos 70, curto bastante a banda da minha filha. A música 'Proxima b', que foi a mais recente que ouvi, é viajadona do jeito que eu gosto e me remete a bandas como Pink Floyd e Nektar. Ema Stoned é demais!"
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Ricardo, pai do Fábio de Carvalho
José Roberto, pai do Raffa Moreira
"O som do Raffa é uma coisa nova, como a bossa nova que surgiu na minha época, os jovens gostavam muito e foi um ritmo que influenciou varias gerações… Eu gosto do som dele, não tenho nada contra.""A música do Rakta da Paula, minha filha, é estridente e irritante como viver em uma cidade sem coração, com muito barulho e introspecção generalizada. Este sentimento muda assim que o meu ruído interno entra em sintonia com o ruído da música, que toca no coração, na alma e na cabeça de uma só vez… Em um ponto qualquer você se encontra embruxado e começa a fazer sentido para alguns que já estão vivendo alguns anos ou muitos anos a frente, onde um carro autodirigível me libera de movimentos autômatos e me deixa livre para eliminar ruídos e escutar, ver e sentir o que a cidade deste planeta tem a oferecer de melhor. Contato entre pessoas dos EUA, Brasil, México, Colômbia, Peru, Europa, Japão através de uma música estridente e apaixonante. Viva o Rakta!"
Marcelo, pai da Paula Rebellato (Rakta)
Casé, pai do Carlos do Complexo
José Guilherme, pai do Guerrinha (Séculos Apaixonados), sobre uma banda que ele tinha aos nove anos
Marcos, pai do Giuliano Di Martino (Deb and The Mentals)
"O que eu mais gosto no som da Deb and The Mentals é a intensidade. E como eles conseguem passar isso de um jeito simples e energético. Um som de rock garagem que me lembra Nirvana, um som sujo, muito massa!"Leia mais no Noisey, o canal de música da VICE.
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